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Discurso da Ministra, substituta, das Relações Exteriores em Jantar oferecido pela Abertura da Exposição na 35ª Bienal no Museu Nacional da República
Senhoras e senhores,
É com imensa satisfação que recebo a todos e todas nesta noite, em nome do Ministro Mauro Vieira, para celebrar a abertura, em Brasília, da itinerância da 35ª edição da Bienal de São Paulo: coreografias do impossível. Esta ocasião reflete a profunda cooperação estabelecida entre o Itamaraty, por meio do Instituto Guimarães Rosa, e a Fundação Bienal de São Paulo.
Temos orgulho de ter, neste ano, o primeiro brasileiro – e também primeiro latino-americano – como curador-geral da exposição principal da Bienal de Veneza, Adriano Pedrosa. Sua atuação resultou na inclusão de obras de 28 artistas nacionais na exposição principal da Bienal de Veneza, o mais importante evento das artes visuais no mundo. A 60ª edição da Bienal de Veneza foi marcada, ainda, pela curadoria do Pavilhão do Brasil por artistas indígenas, renomeado neste ano como 'Pavilhão Hãhãwpuá', nome ancestral do território brasileiro em língua pataxó, e dedicado inteiramente à arte indígena contemporânea.
Quero expressar, ainda, meus sinceros agradecimentos à Fundação Bienal de São Paulo pela reforma do Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza, importante obra dos arquitetos Giancarlo Palanti e Henrique Mindlin. Essa iniciativa resultou em espaço renovado e representativo, que enaltece a diversidade e a criatividade de nossos artistas. Assim como as “coreografias do impossível”, expostas agora no Museu da República, a colaboração entre o Itamaraty e a Fundação Bienal de São Paulo tem permitido ressignificar as realidades políticas, econômicas, sociais e culturais do Brasil, de sua produção cultural e de nosso povo.
A itinerância da 35ª edição da Bienal de São Paulo, a segunda mais antiga do mundo, terá percorrido, ao final de seu périplo, as cidades de Buenos Aires, La Paz, Luanda, entre diversas outras, destacando o rico panorama artístico brasileiro em âmbito global.
Por fim, gostaria de estender meus agradecimentos ao Museu Nacional da República, especialmente à diretora Sara Seilert, pela calorosa recepção e pela valiosa cooperação na exposição que foi inaugurada no dia de hoje. É por meio de parcerias como esta que fortalecemos os laços culturais e promovemos o intercâmbio artístico entre nações.
Que esta noite seja marcada por momentos de inspiração e frutíferas trocas de ideias. Obrigada a todos por compartilharem conosco esta ocasião tão especial.