Segunda reunião de ministros das Relações Exteriores do G20 – Nova York, 25 de setembro

Será realizada em Nova York, no dia 25 de setembro, a segunda reunião de ministros das Relações Exteriores do G20, grupo formado pelas maiores economias do mundo, além da União Africana e da União Europeia. A primeira reunião de chanceleres do grupo ocorreu no Rio de Janeiro, nos dias 21 e 22 de fevereiro, quando foi discutido o papel do G20 frente às tensões geopolíticas atuais. A agenda da segunda reunião, por sua vez, consistirá nas discussões em torno da reforma da governança global.

A segunda reunião dos chanceleres do G20 ocorrerá na sala do Conselho Econômico e Social (ECOSOC), no edifício-sede da ONU, à margem do segmento de alto nível da Assembleia Geral das Nações Unidas. Trata-se da primeira reunião do G20 na ONU, um marco na história do grupo, que demonstra o esforço da presidência brasileira para tornar as suas discussões mais inclusivas e abrangentes, levando-as ao centro do debate da agenda internacional. O encontro será aberto a todos os membros das Nações Unidas.

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará da sessão de abertura da reunião, juntamente com o Secretário-Geral da ONU, António Guterres; o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa (próximo presidente de turno do G20); e o presidente da Assembleia Geral, Philémon Yang. O ministro Mauro Vieira conduzirá os trabalhos após a sessão de abertura, com a participação dos demais ministros das Relações Exteriores do G20 e de outros países-membros da ONU.

O tema central da reunião será a reforma da governança global, uma das três prioridades estabelecidas pela presidência brasileira do G20. Por iniciativa do Brasil, está sendo discutida a possibilidade de adoção de um “Chamado à Ação sobre a Reforma da Governança Global”, com compromissos que visariam ao fortalecimento do sistema multilateral e à reforma e modernização de importantes organizações internacionais.

Além da reforma da governança global, as outras duas prioridades da presidência de turno brasileira são o combate à fome e à pobreza e a promoção do desenvolvimento sustentável e da justa transição energética, agenda resumida no lema “Construindo um mundo justo e um planeta sustentável”.