República de Malta

Brasil e Malta estabeleceram relações diplomáticas em 1975. A Embaixada do Brasil em Roma (Itália) é cumulativamente responsável por representar o Governo brasileiro junto às autoridades maltesas. Malta, por sua vez, mantém Embaixador para o Brasil com residência em Valeta, capital do país.

Os Ministros das Relações Exteriores do Brasil e de Malta mantiveram reuniões em abril de 2009, por ocasião do II Fórum da Aliança de Civilizações, realizado em Istambul, na Turquia; e em setembro de 2012, em Nova York, à margem da abertura da 67ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas. Os principais temas discutidos nessas ocasiões foram cooperação na área financeira e assistência consular.

Em 2011, com a eclosão do conflito interno na Líbia, a colaboração do Governo maltês foi fundamental para a retirada segura de mais de 3.200 funcionários de empresas brasileiras que operavam no país africano. Malta acolheu temporariamente todos os cidadãos brasileiros em seu território e permitiu o trânsito dos funcionários dessas empresas com outras nacionalidades.

Há interesse recíproco em aumentar a fluidez e maturidade do diálogo político entre os dois países, do que é fruto a assinatura, em 2016, de Memorando de Entendimento sobre a Condução de Relações Bilaterais. Em 2017, o ministro da Saúde de Malta, Christopher Fearne, participou, em São Paulo, do “World Hepatitis Summit” (1-3/11/17). A realização da primeira reunião de Consultas Políticas (La Valeta, 12/06/2018) foi passo importante para aprofundar a vertente política do relacionamento bilateral.

No campo econômico, em 2019, as exportações brasileiras para Malta chegaram a US$ 139 milhões. As vendas maltesas para o Brasil alcançaram US$ 12,6 milhões. O superávit brasileiro, por sua vez, passa de 125 milhões de dólares (US$ 126,6 milhões). Alguns dos principais produtos exportados pelo Brasil a Malta (2019) são: óleos combustíveis (89%); produtos da indústria de transformação (4,4%); e açúcares e melaços (4,1%). O Brasil importa de Malta vávulas e tubos (41%); aparelhos elétricos e circuitos (19%); e borrachas sintéticas (10%).

Cronologia das relações bilaterais