Ilhas Cook
As Ilhas Cook, arquipélago localizado no Pacífico Sul, têm cerca de 18 mil habitantes. Seu chefe de Estado é o mesmo da Nova Zelândia, a rainha britânica. As Ilhas Cook têm um primeiro-ministro, eleito entre os membros do parlamento local.
Foi protetorado britânico de 1888 a 1901, quando passou a ser administrado pela Nova Zelândia. Obteve autonomia em 1965, como Estado associado à Nova Zelândia. Os nacionais das Ilhas Cook possuem nacionalidade neozelandesa e têm livre acesso ao território neozelandês.
A economia do arquipélago é baseada na indústria do turismo, que responde por mais de metade do PIB. As Ilhas Cook têm buscado diversificar suas atividades econômicas através do estabelecimento de uma indústria de serviços financeiros internacionais e pela emissão de licenças de pesca.
O país é membro do Acordo de Nauru, de 1982, que tem o objetivo de promover a coordenação e a harmonização da gestão da pesca de atum nos oito países-membros. O tema é de grande relevância para os países insulares do Pacífico, que dependem, em maior ou menor grau, das receitas das licenças de pesca para navios estrangeiros para financiar o governo. No caso das Ilhas Cook, 11% das receitas governamentais em 2016 eram provenientes dessas licenças.
Por seu caráter sui generis, as Ilhas Cook não são membro da ONU, mas têm personalidade jurídica própria e são membro de diversas organizações internacionais, como UNESCO, FAO, OMS e OIT.
O Brasil estabeleceu relações diplomáticas com as Ilhas Cook em 2015. Ainda não foram firmados acordos bilaterais. A representação brasileira junto ao país é cumulativa com a Embaixada do Brasil em Wellington.
O intercâmbio comercial entre Brasil e Ilhas Cook é praticamente inexistente.
Cronologia das Relações Bilaterais
2015 – Estabelecimento de relações diplomáticas