Obras de Emanoel Araújo no Itamaraty

O artista    

Emanoel Araujo, escultor baiano, nasceu numa tradicional família de ourives, aprendeu marcenaria, linotipia e estudou composição gráfica na Imprensa Oficial de Santo Amaro da Purificação. Em 1959 realizou sua primeira exposição individual ainda em sua terra natal. Mudou-se para Salvador na década de 1960 e ingressou na Escola de Belas Artes da Bahia (UFBA), onde estudou gravura.

Sua primeira premiação nacional foi em 1966, por sua participação na II Exposição  Jovem Gravura Nacional no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo e, no circuito internacional, foi premiado, em 1972, com a medalha de ouro na 3ª Bienal Gráfica de  Florença, Itália. No ano seguinte, recebeu o prêmio da Associação Paulista de Críticos de  Arte (APCA) de melhor gravador, e, em 1983, o de melhor escultor. 

Pela Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) recebeu o Prêmio “Cicillo  Matarazzo” em 1998 e 2007, além do Prêmio Clarival do Prado Valladares, em 2020, ano em que também recebeu a Medalha Zumbi dos Palmares pela Câmara Municipal de Salvador. Em 2021, foi agraciado com a Medalha Tarsila do Amaral pelo Governo do Estado de São Paulo.

Foi diretor do Museu de Arte da Bahia (1981-1983). Lecionou artes gráficas e escultura no Arts College, na The City University of New York (1988). Entre 1992 e 2002 foi diretor da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Nos anos de 1995 e 1996 foi membro convidado da Comissão dos Museus e do Conselho Federal de Política Cultural, instituídos pelo Ministério da Cultura. Em 2004, fundou o Museu Afro Brasil, em São Paulo, do qual é Diretor Curador e Executivo até os dias de hoje.

Expôs em várias galerias e mostras nacionais e internacionais, somando cerca de 50  exposições individuais e mais de 150 coletivas. 

Durante sua gestão no Museu Afro Brasil, a exposição “Africa Africans”, da qual foi  curador, foi premiada como melhor exposição de 2015 pela ABCA. Como curador independente, sua exposição “Francisco Brennand Senhor da Várzea, da Argila e do Fogo” recebeu o prêmio Paulo Mendes de Almeida, como a melhor exposição realizada no país no ano de 2017.

Obras do artista no acervo do MRE    

Mercúrio

1998. Escultura em aço corten.

Localização: espelho d´água do Instituto Rio Branco

“A clara alusão, a partir de uma síntese de formas, ao deus Mercúrio da mitologia greco-romana, é minha homenagem ao diplomata e à diplomacia. E referência direta ao modo de vida, à tarefa, à missão do diplomata - trajetória errante e fascinante a um só tempo.

Assim, esta estrutura “alada” está composta de partes de um círculo, de cujo ponto de fuga “brotam” ou saem metáforas de asas que conferem equilíbrio ao círculo, ou melhor, a toda a peça.

Escudo alado, este “Mercúrio” é um exercício de busca da simetria, implantado no coração do Instituto Rio Branco, organismo responsável pela formação daqueles que buscam esta mesma simetria, desta vez, porém, entre os povos”.

Emanoel Araújo

Mercúrio

Escultura em metal com pintura automotiva. Réplica em miniatura da obra Mercúrio, que está localizada no espelho d´água do Instituto Rio Branco.

Localização: Anexo Maria José de Castro Rebello Mendes

 Grande Estrutura Branca

Relevo em madeira laqueada. 1987. 270x1113x18,5cm.

Localização: Salão Branco, Subsolo do Palácio Itamaraty

Título desconhecido

Relevo em madeira policromada. 223x420x18cm.

Localização: Passarela entre o Anexo Maria José de Castro Rebello Mendes e Anexo II

Estrutura azul

Escultura em aço com pintura automotiva. 1998. 356x137x60cm.

Localização: Área externa, jardim, ao lado da escadaria de entrada do Anexo II

Revelo em madeira, em branco.

Localização: Riade (E), Residência

Título Desconhecido

 1975. Xilogravura em cores sobre papel. 104x70x2,5cm.

Localização: Anexo Maria José de Castro Rebello Mendes

Título Desconhecido

1984. Xilogravura em cores sobre papel. Tiragem 2/12. 109x79x3cm.

Localização: Anexo Maria José de Castro Rebello Mendes

Título Desconhecido

1984. Xilogravura em cores sobre papel. Tiragem 4/13. 109x79x3cm.

Localização: Anexo Maria José de Castro Rebello Mendes

Título Desconhecido

1976. Xilogravura em cores sobre papel. 106x70,5x2,5cm.

Localização: Anexo Maria José de Castro Rebello Mendes

Título Desconhecido

1984. Xilogravura em cores sobre papel. Tiragem 3/12. 101x131,5x5cm.

Localização: Palácio Itamaraty

Título Desconhecido

1968. Xilogravura em cores sobre papel, relevo. Tiragem 6/6. 104x72x2,5cm.

Localização: Anexo II

Sem título

1972. Xilogravura em cores sobre papel. Tiragem 2/13. 106x71x3,5cm.

Localização: Anexo II

Título Desconhecido

Xilogravura em cores sobre papel. Tiragem 8/10. 105x71x2,5cm.

Localização: Anexo II

Título Desconhecido

1981. Xilogravura em cores sobre papel. Tiragem I/II. 80x109x1,5cm.

Localização: Anexo Maria José de Castro Rebello Mendes

Título Desconhecido

1972. Xilogravura em cores sobre papel. Tiragem 15/16. 104x69,5x3cm.

Localização: Palácio Itamaraty

Título Desconhecido

1979. Xilogravura em cores sobre papel. Tiragem 6/18. 106x77x2cm.

Localização: Anexo Maria José de Castro Rebello Mendes

Título Desconhecido

1973. Xilogravura em cores sobre papel. Tiragem 9/13.

Localização: Nova York (D), Chancelaria

Título Desconhecido

1974. Xilogravura em cores sobre papel. Tiragem 7/15.

Localização: Nova York (D), Chancelaria

Título Desconhecido

Xilogravura. Tiragem 04/18. 105x75cm.

Localização: Riade (E), Residência

Título Desconhecido

Xilogravura em cores sobre papel.

Localização: Bruxelas (D), Chancelaria

Título Desconhecido

Xilogravura em cores sobre papel. 118x77cm.

Localização: Bruxelas (D), Chancelaria

Título Desconhecido

Xilogravura em cores sobre papel.

Localização: Washington (CG), Chancelaria

Título Desconhecido

Xilogravura em cores sobre papel. 105x70cm

Localização: Sófia (E), Residência

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