Memorial das Comunicações
Apresentação
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) é o órgão responsável pela assistência direta e imediata ao Presidente da República para as relações com Estados estrangeiros e participação em organizações internacionais.
O MRE originou-se, com a denominação de Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros, em 1823. Em 1891, a pasta teve seu nome alterado para Ministério das Relações Exteriores, mantido até hoje. No período republicano, o nome “Itamaraty” foi adotado como sinônimo do Serviço Exterior Brasileiro, quando o ministério se instalou no palácio de mesmo nome, no Rio de Janeiro.
No século XIX, as comunicações, inclusive as diplomáticas, transformaram-se profundamente. Em 1825, o Visconde de Santo Amaro instituiu um serviço de comunicações para a Secretaria de Estado, com a contratação de “quatro correios a cavalo”. O primeiro serviço telegráfico do mundo surgiu em 1839. No Brasil, já funcionava em 1852. Em 1874, foi implantado o cabo telegráfico submarino entre Lisboa e Recife. A substituição da caligrafia pela datilografia no MRE aumentou o tráfego de expedientes entre o Brasil e o exterior. Não veio, contudo, sem controvérsia. Sobre as primeiras “máquinas dactilográficas”, um Ministro queixou-se dessa “invenção monstruosa”, que acabaria com o “belo talho de letra” dos diplomatas.
Os avanços nas comunicações vieram acompanhados das correspondentes medidas de proteção de informações sigilosas, como a criptografia. Dos correios a cavalos e malas diplomáticas enviadas de navio, passando pelo telégrafo e pelo TELEX, o século XX viu a chegada de satélites, de equipamentos informatizados e da conexão via internet. Algumas tradições, no entanto, perduram: até hoje, as comunicações do Itamaraty são chamadas de “telegramas”, “despachos” ou “circulares telegráficas”.
O Memorial das Comunicações promove uma caminhada pelas tecnologias dos séculos XIX e XX e deve sua origem não apenas ao Departamento de Tecnologia e Gestão da Informação (DTIC), que ao longo dos anos preservou equipamentos, documentos e informações sobre as comunicações no Itamaraty, mas ao trabalho e às experiências de servidores e funcionários, no Brasil e no exterior, que ajudaram a construir – e a reconstituir – esta história.
Coordenação-Geral de Patrimônio Histórico (CGPH)
Bem-vindos ao Memorial das Comunicações
- Vista geral do Memorial das Comunicações, no Anexo Maria José de Castro Rebello Mendes (antigo Anexo I).
Clique aqui e assista a vídeo de boas-vindas da Diretora do Departamento de Tecnologia e Gestão da Informação, Embaixadora Maria Clara de Abreu Rada.
O Ministério das Relações Exteriores é criado com a denominação de Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros, em 1823, para tratar das relações do Brasil com outros países. A comunicação diplomática é feita por correios a cavalo, por mensageiros a pé, que recorrem a carruagens, barcos e outros meios de transportes. Correspondências também são enviadas por via marítima ou fluvial. Neste período, tem início a instalação de estruturas telegráficas em território brasileiro. O telégrafo foi o primeiro aparelho capaz de transmitir e captar mensagens à distância.
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É instalado o primeiro cabo telegráfico submarino entre o Brasil e a Europa. No MRE, mesmo com a adoção do telégrafo para mensagens oficiais e muito urgentes, segue por via postal um ofício confirmatório, com o texto do telegrama. Como as empresas de telégrafos cobravam por palavra, adotam-se códigos para redução da extensão de mensagens. Graham Bell presenteia D. Pedro II com um telefone – o primeiro em uso fora dos Estados Unidos. É inventado o primeiro rádio. Surgem os primeiros modelos da cifradora da Enigma.
- Patenteada em 1903 e fabricada pela Gammeter, trata-se do provável modelo Multigraph Typesetter n°59. Nela, o texto era montado letra a letra, por pequenas peças («tipos») colocadas lado a lado em uma matriz. As letras eram, então, entintadas e a matriz pressionada sobre um papel, por meio de um processo de rolagem. Com a transmissão da tinta sobre o papel, o texto completo saía impresso em uma única folha.
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- Máquina produzida no ano de 1912. No início dos anos 1920, a datilografia era pouco utilizada no MRE. Somente na gestão do Ministro Octavio Mangabeira (1926-1930), o serviço de documentação e comunicações passou por um grande processo de modernização e as máquinas de escrever foram substituindo a caligrafia na produção de documentos oficiais.
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- Este é o modelo n°1 da marca Ideal Stencil Machine (1913). Era utilizada para recortar letras ou desenhos em uma placa, que seria usada como molde vazado («estêncil»). A matriz era posta sobre uma folha de papel em branco e, posteriormente, aplicava-se a tinta sobre os recortes das letras ou desenhos, pintando o papel através dos elementos vazados.
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- José Maria da Silva Paranhos Júnior (1845 – 1912), conhecido como Barão do Rio Branco, foi Ministro das Relações Exteriores de 1902 a 1912, durante o mandato de quatro Presidentes: Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha e Hermes da Fonseca. Como Chanceler, consolidou, de forma pacífica, as fronteiras do Brasil. Considerado o patrono da diplomacia brasileira, deixou legado de pragmatismo e opção pela solução pacífica de controvérsias.
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- Dos nove requerimentos de inscrição para o concurso de terceiros oficiais (hoje, terceiros secretários) da Secretaria de Estado das Relações Exteriores, em 1918, um deles se destacava: o de Maria José de Castro Rebello Mendes, a primeira mulher a ser aprovada no concurso à carreira diplomática e a primeira servidora pública do Brasil. Na foto, Maria José é retratada durante a prova de datilografia do concurso de 1918.
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![Mesa ERERIO](https://www.gov.br/mre/pt-br/assuntos/palacio-itamaraty/patrimonio-historico/fotos-memorial/photo_20240614_104755.jpg/@@images/e3afba2d-db8b-4bd0-b7cd-e78dfbac5ef9.jpeg)
Saiba mais sobre os demais objetos históricos do Segundo Período (1874-1925)
Em 1926, o MRE edita a primeira portaria que regulamenta e uniformiza as comunicações datilografadas. Em 1929, o ministério adquire 140 máquinas de escrever Underwood. É criado o Serviço de Comunicações do MRE, para a cifração e decifração de expedientes, a organização de malas diplomáticas e a fiscalização do uso dos telégrafos; além dos Serviços de Mimeografia e Fotografia; de Datilografia; e de Taquigrafia. É instalado o serviço de rádio com a Embaixada em Montevidéu. O Serviço de Comunicações organiza um “Arquivo de Confidenciais”.
- Os livros de códigos telegráficos, chamados «Livro Código», eram usados para codificar e decodificar mensagens sigilosas. Os códigos eram usados não apenas para proteção das informações, mas também para diminuir a extensão das mensagens, cobradas pelas companhias de telégrafos por caracteres. Os exemplares expostos foram usados nas décadas de 1920, 1930 e 1940.
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- Máquina modelo Rhythm Touch De Luxe (1950) da Underwood Typewriter Co., a primeira marca de máquinas de escrever dos Estados Unidos. Em 1926, no MRE, foram regulamentadas as comunicações datilografadas, as quais se tornavam, cada vez mais comuns, em oposição às caligrafadas. Entre 1927 e 1929, foram adquiridas 140 máquinas Underwood, sendo 31 para a Secretaria de Estado e 109 para os postos no exterior.
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- O Manual de Datilografia do MRE foi editado em 1955. Segundo Maria Lucinda Dias Malveira, Oficial de Chancelaria e, à época, Chefe do Setor de Datilografia, o objetivo do manual era “auxiliar o datilógrafo no preparo dos variados trabalhos elaborados nas diversas seções do Itamaraty, sem a fantasia de impor normas ou regulamentos aos trabalhos datilográficos”. A capa e contracapa do Manual utilizavam o trabalho gráfico de Fernando Correia Dias.
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É inaugurado o primeiro cabo telefônico transatlântico submarino. Iniciam-se comunicações via satélite. Surge a Arpanet, precursora da Internet. Até 1956, o tráfego de telegramas no MRE era feito por empresas, com mensageiros que buscavam e levavam as mensagens do ministério para as centrais de telegrafia. Nesse ano, o MRE faz o primeiro teste com o TELEX, conectado à Missão do Brasil junto à ONU. O novo sistema permite a transmissão de modo direto, entre terminais, e o TELEX expande-se nos postos. Cresce o uso de cifradoras mecânicas no Itamaraty. O MRE adquire cifradoras da CRYPTO, fabricadas na Suécia. Brasília é inaugurada em 1960. Em 1970, o MRE transfere-se para cá.
- A cifradora CX-52 da Crypto-AG era acoplada ao teclado B-52 (1952). O conjunto era conhecido como BCX-52 e popularmente chamado de «Cafeteira». Cifrava a mensagem letra por letra, imprimindo-a em fita de papel, com acionamento de manivela. Foi, provavelmente, a cifradora mecânica mais bem sucedida da empresa Hagelin, devido ao número elevado de opções configuráveis por meio de rodas e pela dificuldade de quebra de sua criptografia. As versões civis eram geralmente cinzas e as militares verdes.
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- Cifradora suíça Crypto-Hagelin on-line/off-line para circuitos de teleimpressão, modelo T55 (1956). Ela é um híbrido entre uma cifradora mecânica e cifradora de fita única, sendo o primeiro modelo de criptografia eletromecânica utilizado pelo MRE, no começo da década de 1960. Para troca segura de dados, a T55 tinha dois leitores de fita de papel. Um leitor continha o texto limpo, enquanto o outro continha a fita cifrada.
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- O Telex consistia numa rede mundial com um plano de endereçamento numérico e terminais únicos, que poderiam enviar uma mensagem escrita diretamente para qualquer outro terminal. Em 1958, o Itamaraty foi o primeiro cliente a instalar em sua sede um terminal de Telex próprio para comunicações internacionais. O primeiro posto a receber seu terminal foi a Missão do Brasil junto as Nações Unidas.
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Apelidado de "tijolinho" no Brasil, o telefone de disco teve sua primeira patente feita em 1892. O exemplar exposto foi feito pela Siemens Brasil, na década de 1970. Para fazer uma ligação neste aparelho, era necessário tirar a alça do gancho e, posteriormente, discar o número desejado.
- A lista permite conhecer a estrutura das unidades e os nomes e funções de servidores do MRE à época. Em 1960, quando Brasília foi inaugurada, ainda não tinha tido início a construção da nova sede do MRE. Em 1968, a maior parte dos servidores ainda trabalhava no Rio de Janeiro, uma vez que a transferência integral de pessoal para a nova capital foi somente em 1970.
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![Mesa bergmiller 2](https://www.gov.br/mre/pt-br/assuntos/palacio-itamaraty/patrimonio-historico/fotos-memorial/photo_20240612_182332.jpg/@@images/9b65c831-881d-44c9-9afc-8ff9944702bd.jpeg)
Saiba mais sobre os demais objetos históricos do Quarto Período (1956-1970)
O período vê maior automatização dos processos de comunicação dentro do MRE. O Brasil passa a desenvolver sistemas de criptografia próprios, em substituição a equipamentos estrangeiros. O Japão lança a primeira rede de telefonia celular (1G). É adotada a rede interna de circulação criptografada de expedientes telegráficos, que conecta o Sistema Automático de Tratamento de Comutação de Mensagens (SATCOM) a computadores Varian. As máquinas são instaladas dentro de caixas de madeira com cadeados, apelidadas de “Sarcófagos”. São lançados o primeiro e o segundo satélites de telecomunicações brasileiros, Brasilsat I e II.
- A cifradora GRETAG TC-803 (1970), codinome MALA, foi uma das primeiras máquinas criptográficas com base em microprocessadores completamente eletrônicos. A máquina era incorporada a uma mala e possuía os seguintes subconjuntos: unidade eletrônica com programa de cifragem, computador (cifradora/decifradora), impressora de fita alfanumérica, teclado e fonte de alimentação.
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- A cifradora CRYPTO-HAGELIN HC-570, foi desenvolvida pela empresa Hagelin na Suíça, entre 1974 e 1977, para ser uma máquina de mesa. Totalmente eletrônica, possuía acoplados um sistema alfanumérico, leitora/perfuradora de papel, impressora e painel eletrônico acima do teclado. Era usada para criptografia e decodificação off-line.
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- O PDP-11 foi uma série de minicomputadores de 16 bits fabricada pela empresa Digital Eletronic Corporation (DEC), a partir de 1975. Juntamente com seu sucessor, o VAX (também produzido pela DEC), é considerado um dos minicomputadores mais populares do seu tempo. O PDP-11/70 (versão Data System 570) foi utilizado na Secretaria de Estado a partir do começo dos anos 1980, para operação de diversos sistemas desenvolvidos pelo MRE. Devido ao intenso som das máquinas em uso, os operadores precisavam utilizar abafadores de ruídos.
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- Ligada à rede telegráfica, permitia a impressão da mensagem em caracteres de imprensa. Foi utilizada como terminal do Sistema Automático de Tratamento e Comutação de Mensagens (SATCOM), que processava as mensagens de TELEX. Sua vantagem era a capacidade de processar texto. Havia três unidades na área de operação: uma para o supervisor e duas para os diplomatas, que faziam o controle de série e se certificavam de que tudo fora recebido.
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- Este teletipo (ou teleimpressora), com monitor acoplado, era a máquina mais moderna de seu tempo (1978). Enquanto era digitado, o texto aparecia no monitor. O equipamento ainda cifrava ou decifrava as mensagens, gerando a fita em claro (decodificada) ou criptografada. Com o advento dos minicomputadores e, em seguida, da internet, o teletipo caiu em desuso.
- Primeiro aparelho (1978-79) produzido pelo Projeto PRÓLOGO, que permitiu que se deixasse de recorrer a equipamentos estrangeiros. A cifração era feita automaticamente do terminal de TELEX. Utilizada entre a Secretaria de Estado e os postos no exterior que, pelo volume de comunicações, tinham canal direto, como as embaixadas em Buenos Aires e Washington e as missões junto às Nações Unidas e junto à Organização dos Estados Americanos.
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- O «sarcófago», caixa de madeira fechada com cadeado, tinha círculos cortados nas laterais para evitar superaquecimento do equipamento instalado em seu interior. Os sarcófagos tinham a função de proteger o sigilo dos expedientes recebidos e suas respectivas informações. Este modelo conta com teleimpressora modelo AH1R, da Exterl Corp.
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- Conhecida pelo codinome «Rosa», esta cifradora oferecia três opções de algoritmos para cifração off-line de mensagens, com leitora e sistema de perfuração LP-1. Foi produzida entre 1980-1989, pelo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para a Segurança das Comunicações (CEPESC) do Serviço Nacional de Informações (SNI), antecessor da Agência Brasileira Inteligência (ABIN). Foi utilizada pelo Itamaraty, Presidência da República, SNI, Exército e outros órgãos.
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- O higrômetro é um aparelho que permite medir a temperatura e umidade do ar. Era usado para ajudar a manter as condições apropriadas na sala onde ficavam armazenados os servidores e outros equipamentos de informática e comunicações, como os minicomputadores. Este é um modelo da marca Weathertronics 5020 HI-Q.
- Apple IIE (1983) foi o terceiro modelo da série II de computadores pessoais da empresa. Contava com novo sistema de caracteres com letras maiúsculas e minúsculas, bancos de memória chaveada, teclas delete e tab e um novo sistema operacional ProDOS. Foi utilizado pela equipe do Setor de Atendimento aos Postos durante a década de 1980, para desenvolvimento dos programas e sistemas de comunicações instalados nos computadores da Divisão de Transmissões Internacionais e dos postos no exterior.
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- Permitia organizar diferentes componentes de instalação de rede, como servidores, sistemas de armazenamento, switches, cabos, etc. Sua principal função era armazenar os equipamentos para prevenir o desgaste e aumentar sua vida útil. Assim, era possível trabalhar com mais flexibilidade e organização na instalação e manutenção dos servidores. Desenvolvido e construído na Divisão de Transmissões Internacionais do MRE.
- Máquina elétrica de escrever. Diferente das máquinas manuais, ao acionar as teclas, a impressão não era feita diretamente no papel, mas em uma fita de impressão que ia sobre a folha. Tinha diversas funcionalidades: apagar erros cometidos durante a escrita, com o uso de fita corretiva; realizar a mudança de fonte das letras, por meio de cartucho de letra de impressão removível; e controlar linhas e margens através de mecanismos automáticos.
- Na página 119 do Relatório, há informações sobre a implantação, no MRE, do sistema de séries telegráficas e do sistema de classificação de documentos.
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- Ao longo da exposição, há placas instaladas, indicando nomes de setores do Ministério das Relações Exteriores relacionados às comunicações diplomáticas, como o Setor de Correspondência Especial, e à guarda da memória das comunicações, como o Setor de Arquivo Histórico. Também há placas mostrando a existência de áreas restritas, que tratam de assuntos sensíveis e/ou sigilosos. As placas foram originalmente utilizadas nos próprios setores.
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Em 1989, é criada a chamada World Wide Web, um espaço informacional de código aberto onde páginas, identificadas por URLs (Uniform Resource Locators), podem ser acessadas. Em 1990, é lançada a primeira rede de telefonia celular do Brasil. A rede do MRE é conectada à Rede Nacional de Comunicação de Dados por Comutação de Pacotes (RENPAC) da EMBRATEL, que permite a transmissão de dados em velocidade 20 vezes superior às de TELEX, com custos mais baixos. O MRE adquire estações transportáveis de comunicações via satélite, para que postos no exterior se comuniquem sem recurso a redes locais. O Itamaraty começa a usar o sistema Windows. No fim do século XX, quando o “bug do milênio” traz questionamentos sobre a segurança da informação, novos programas de redação e expedição de documentos são desenvolvidos para o ministério, imunes ao “bug”.
- O terminal de comunicação conta com um transmissor e um receptor. Os aparelhos de telefone, de TELEX e de criptografia eram conectados aos terminais INMARSAT, que buscava configurar conexão com um satélite. Para isso, eram necessários uma bússola e um mapa contendo as coordenadas geográficas dos satélites, além dos parâmetros de segurança estabelecidos pela chefia da área de comunicação do Itamaraty.
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- A cifradora AS-2T, modelo MAGA (1980-1989), foi a evolução do aparelho de mesmo nome produzido na parceria entre MRE e ABIN (Projeto PRÓLOGO), na década de 1970. A versão MAGA podia ser acoplada aos computadores do SATCOM, por meio de uma placa de comunicações desenvolvida na Divisão de Transmissões Internacionais (DTI) do MRE.
- O telefone via satélite assemelha-se a um aparelho celular, mas é capaz de se conectar a um satélite em órbita, o que permite seu uso em qualquer lugar do mundo, independentemente da disponibilidade de rede de telefonia celular. O aparelho é enviado a postos do Brasil no exterior, onde as comunicações podem ser precárias em razão de crises, guerras ou desastres naturais. O exemplar em exposição é o modelo Motorola Satélite Series 9500 (1998).
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- O telefone Motorola SVX-2400 é um telefone com linha criptografada, utilizado pelos altos escalões do governo. Ele evitava que informações fossem vazadas por grampos em linha e sua segurança era totalmente efetiva entre linhas do mesmo modelo telefônico. Contudo, poucas pessoas do governo possuíam este telefone para uso.
Servidores e sua memórias
Clique aqui e acesse a página contendo vídeos com depoimentos de servidores do Itamaraty.
É servidor ou pensionista do Itamaraty? Entre em contato com a Coordenação-Geral de Patrimônio Histórico - CGPH (patrimoniohistorico@itamaraty.gov.br) para compartilhar suas memórias sobre o setor de comunicações do MRE.