Cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação
O Brasil possui mais de 40 acordos bilaterais de cooperação em ciência, tecnologia e inovação (CTI), além de tratar do tema em diversos mecanismos e foros regionais e multilaterais. Em um mundo cada vez mais globalizado e interconectado, os avanços nessas áreas dependem crescentemente da colaboração entre países.
A formação das principais instituições de CTI do país está associada à colaboração internacional. Na década de 1950, a criação de CNPq, CAPES, IMPA, CNEN e ITA, por exemplo, contou com parcerias com os Estados Unidos, França e Alemanha. Hoje, essas instituições continuam a desenvolver projetos em cooperação com parceiros internacionais.
O marco que norteia as atividades de ciência, tecnologia e inovação no país é a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI 2016-2022). Com base nas diretrizes da ENCTI, busca-se complementar as capacidades nacionais por meio de atividades e projetos de cooperação internacional.
Além da tradicional diplomacia científica-tecnológica, o Itamaraty busca associar-se aos esforços de transformação do perfil produtivo da economia brasileira e de fomento à competitividade da indústria, com vistas a criar condições para a inserção do Brasil nas cadeias de produção mais avançadas em nível global, por meio da diplomacia da inovação. A diplomacia da inovação reconhece a importância de governo, academia, setor privado e sociedade civil como atores fundamentais no processo de inovação e objetiva aproximar esses diversos setores para promover a transferência de tecnologia, incentivar o desenvolvimento de empresas de base tecnológica, atrair projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação, e criar soluções inovadoras para os desafios globais e para a melhora das condições de vida da população brasileira.