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Pescado sustentável
Reunião Técnica do MPA com o BRICS discute novos rumos para a pesca e a aquicultura
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) participou, nesta quinta-feira (20/02), de Reunião Técnica com integrantes do BRICS, grupo que reúne 11 estados membros de mercados emergentes, incluindo o Brasil. O objetivo era discutir o papel estratégico dos sistemas alimentares aquáticos para a segurança alimentar e nutricional global e negociar recursos para a expansão dos setores pesqueiro e aquícola.
O secretário-Executivo do MPA, Edipo Araujo, falou sobre a importância da Pesca e Aquicultura estarem na agenda dos BRICS. “O MPA trouxe para a discussão o fortalecimento do nosso setor, dentro das prioridades e do plano de ação que será construído para os próximos anos”, destacou.
Este encontro dá continuidade a diversas discussões que começaram desde a fundação dos BRICS. A primeira reunião aconteceu em 2010, em Moscou (Rússia) e a segunda em 2011, em Chengdu (China). A partir daí foi criado o primeiro "Plano de Ação para a Cooperação Agrícola dos Países do BRICS", que estabeleceu cinco ações de cooperação agrícola para 2012 a 2016, dentre as quais, três previam a cooperação para a produção pesqueira e aquícola.
Agora, o MPA retoma as negociações, ressaltando as novas demandas da pesca e aquicultura, como sustentabilidade, segurança alimentar, inclusão social e econômica, além do fortalecimento das comunidades produtoras.
A ideia do Ministério é reforçar a importância do pescado como fonte alimentar nutritiva, segura e acessível para todos. “Fortalecer o consumo do pescado é uma das prioridades do MPA e foi colocada na pauta desde os primeiros dias de discussão com os BRICS”, completou Edipo.
Em seu discurso, o secretário também destacou que essas questões têm sido prioridade do Governo Federal desde a recriação do Ministério da Pesca e Aquicultura e que devem fazer parte da agenda do BRICS. “Quero que se sintam encorajados a propor mecanismos institucionais e de financiamento inovadores para a pesca e a aquicultura, que promovam a modernização e a sustentabilidade das indústrias pesqueiras e aquícolas, visando a elevação do padrão de vida de nossos pescadores e aquicultores e a segurança alimentar e nutricional de todos nós”, concluiu.
Ao final da rodada de negociações o grupo vai apresentar a proposta para o “Plano de Ação para a Cooperação em Pesca e Aquicultura” para o período 2025-2028.