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CURSO
Multiplicadores Aquícolas começam a se formar
André de Paula e Tereza Nelma durante aula inaugural do curso. - Foto: Paki Rodrigues/MPA
Como palestrante convidada, a presidente da Embrapa, Silvia Massruhá, deu a aula inaugural do curso Multiplicadores Aquícolas na noite desta segunda-feira (14). Com 900 pessoas on-line, o tema foi “Desafios da pesquisa agropecuária e o impacto dos projetos estratégicos da Embrapa no fortalecimento da produção e na transformação inovadora para um futuro sustentável”.
O curso dos Multiplicadores, gratuito e totalmente à distância, foi criado pelo Ministério da Pesca e Aquicultura para espalhar conhecimento técnico sobre aquicultura. O objetivo é fazer com que os produtores obtenham acesso a financiamentos, seguros e outros recursos que muitas vezes são negados devido à falta de informação por parte dos agentes financeiros.
A secretária Nacional de Aquicultura, Tereza Nelma, que está à frente do projeto, enfatizou a busca incessante do fortalecimento e da expansão da aquicultura no país. “Esse é o primeiro curso de multiplicadores aquícolas. A todos os alunos inscritos, quero reiterar nosso compromisso com a aquicultura, eu acredito nessa política pública. Aproveitem essa oportunidade, é um esforço muito grande do nosso governo e do nosso ministério em oferecer essa capacitação.”
Durante a abertura, o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, se declarou otimista.
“Eu acredito nesse programa e me dá muita alegria ver ele se concretizando. Coisas como essa só o governo Lula proporciona e nós precisamos aproveitar esse momento e a sensibilidade que nosso presidente tem. Temos 2.606 inscritos no curso e quero parabenizá-los pela iniciativa de buscar essa formação. É um orgulho estabelecer parcerias tão importantes e vivenciar um momento como esse faz valer a pena passar por todas as dificuldades que passamos para chegar até aqui”, André de Paula, ministro da Pesca e Aquicultura
O Multiplicadores Aquícolas se desdobra em nove módulos, abrangendo uma diversidade de tópicos relacionados à aquicultura. A carga horária é de 160 horas.
O primeiro módulo é introdutório, com informações gerais. Posteriormente vem em sequência piscicultura, carcinicultura, malacocultura e algicultura, aquicultura ornamental, cultivo de répteis e anfíbios, beneficiamento e qualidade de produtos de aquicultura, legislação aquícola e capacitação de acesso ao crédito.
O representante da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura no Brasil (FAO), Rafael Zavala, também presente na abertura do curso, falou sobre a importância da aquicultura e da inovação tecnológica. “Nos últimos meses, unimos esforços a nível internacional, discutimos o desafio de melhorar o monitoramento, além de fornecer políticas públicas mais acessíveis. Por isso, a FAO no Brasil vem trabalhando para transformar novos sistemas alimentares. Contem com o nosso apoio para tudo” afirmou.
O programa está sendo realizado pelo MPA em parceria com a FAO, com as universidades Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e de Brasília (UnB).
Por se tratar de um curso de modalidade online, atinge um público amplo e diversificado. Desde pequenos produtores rurais até empreendedores do setor, todos terão a oportunidade de aprimorar suas habilidades e conhecimentos na prática da aquicultura.
“É uma honra muito grande, nossa equipe se mobilizou bastante para iniciar esse curso hoje. Esse setor é muito importante para a atividade econômica brasileira e para combater a fome no Brasil, multiplicar pessoas capacitadas é essencial” disse o professor da UnB, Valdir Steinke, que estava conduzindo a aula inaugural.
- Tela do sistema de EAD com autoridades do MPA, FAO, UnB, UFRN e presidente da Embrapa na aula inaugural do curso.
“A aquicultura, a pesca e a ciência voltaram, e elas devem sempre estar associadas. Será uma troca de aprendizado com todos, faremos as aulas de acordo com a necessidade dos nossos alunos. Além disso, nosso objetivo também é mostrar a realidade de cada região e juntos vamos multiplicar a aquicultura no país”, disse o professor da UFRN, Paulo Faria.
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