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AQUICULTURA
MPA busca parceria com a Malásia para impulsionar a aquicultura
O Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) participou nesta semana, entre os dias 15 e 19, de uma missão de prospecção realizada na Malásia. Através dessa iniciativa, o MPA, em conjunto com outras entidades brasileiras, pretende desenvolver projetos de pesquisa e cooperação em aquicultura entre os dois países.
A missão, organizada pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC), entidade ligada ao Ministério das Relações Exteriores (MRE), contou com a participação do Diretor de Desenvolvimento e Inovação do MPA, Paulo Faria, que apresentou dados sobre a produção aquícola no Brasil e as políticas de desenvolvimento do setor ao governo e pesquisadores locais.
Além do MPA, a equipe brasileira incluiu representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA) e pesquisadores de universidades, os quais visitaram as instalações do setor aquícola da Malásia para compreender sua dinâmica. Durante as visitas, foram discutidos os desafios enfrentados pela aquicultura na Malásia, bem como as oportunidades de cooperação entre os dois países.
Ministério conheceu importantes centros de pesquisa da Malásia
A equipe brasileira visitou as instalações do setor aquícola do país asiático, visando compreender a dinâmica do setor local. Durante a oportunidade, discutiram-se os principais desafios para o desenvolvimento da aquicultura na Malásia, identificado as oportunidades que serão abarcadas no projeto de cooperação.
Durante a visita aos centros de pesquisa do Fisheries Research Institute (FRI) da Malásia, os pesquisadores brasileiros puderam conhecer os avanços locais em áreas como genética e reprodução da tilápia vermelha, melhoramento do camarão-da-Malásia e do camarão-branco-do-pacífico, além de pesquisas sobre o aumento da densidade das espécies e práticas de controle sanitário. Conheceram também cultivos e pesquisas com micro e macroalgas, cultivo de moluscos, peixes ornamentais e plantas aquáticas.
Paulo Faria destacou que a missão foi apenas o início de uma colaboração mais ampla entre Brasil e Malásia na área da aquicultura, ressaltando a importância da missão para definir as ações futuras. “Essa primeira viagem foi toda de prospecção, para conhecermos o centro de pesquisas, suas atividades e seus objetivos. A partir de agora, vamos nos reunir no Brasil, e, junto às instituições que participaram da missão, vamos desenvolver um projeto específico, seja de fomento à atividade, à pesquisa ou ao desenvolvimento de tecnologia. Esse é o momento de nos reunirmos para definir quais ações serão tomadas”, explicou.