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PESCA ARTESANAL
Ministério da Pesca e Aquicultura participa do I Seminário Internacional de Territórios e Saberes
Entre os dias 9 e 12 de setembro, o Ministério da Pesca e Aquicultura, representado pela Secretaria Nacional de Pesca Artesanal (SNPA), esteve presente no I Seminário Internacional de Territórios e Saberes. O evento reuniu mais de mil participantes de cinco continentes, entre eles representantes de povos e comunidades tradicionais, para discutir a sustentabilidade e os saberes ancestrais em diversas regiões do mundo.
O secretário Nacional de Pesca Artesanal, Cristiano Ramalho, participou da mesa "A pesca artesanal na América Latina e suas redes de resistência: uma contribuição dos povos tradicionais para a sustentabilidade planetária". Em sua fala, Ramalho destacou a importância dos direitos territoriais e da valorização dos saberes ancestrais dos povos das águas. Ele ressaltou as significativas contribuições da pesca artesanal para a sustentabilidade da vida no planeta, não só em termos ambientais, mas também no que se refere à preservação cultural e ao fortalecimento social das comunidades pesqueiras.
“O Ministério da Pesca e Aquicultura, através da Secretaria Nacional de Pesca Artesanal, está atento à discussão, com os movimentos sociais e organizações da pesca artesanal, para construir marcos legais do Estado brasileiro que protejam, apoiem e promovam o modo de vida e os territórios das comunidades pesqueiras artesanais, disse o secretário Ramalho.”
A mesa debateu ainda a relevância econômica, social, cultural e ambiental da pesca artesanal, seu papel na soberania e na segurança alimentar, além da sua contribuição para a diversidade de saberes e para o enfrentamento das mudanças climáticas. Os participantes também discutiram o fortalecimento das redes de cooperação e solidariedade entre os povos, bem como a partilha de iniciativas bem-sucedidas que ajudam na conservação da biodiversidade e na melhoria das condições de vida das comunidades pesqueiras.
A SNPA também marcou presença na 2ª Oficina de Gestão Costeira e Marinha, onde foi discutida a gestão do maretório — termo que designa os territórios socialmente constituídos ao redor das águas das marés — com foco no protagonismo comunitário e no futuro da pesca artesanal.