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G20 BRASIL
Ministério da Pesca e Aquicultura abre 3ª Reunião do GT da Agricultura do G20
Nesta terça-feira (11/06), o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, abriu a 3ª reunião do Grupo de Trabalho (GT) da Agricultura do G20. Durante seu discurso, o ministro reforçou que o Brasil, que irá presidir o encontro do Grupo neste ano, está empenhado na defesa da justiça, da igualdade e do respeito entre as culturas, além de estar obstinado na luta contra a fome e a desigualdade:
“Nossos esforços na área da Pesca e Aquicultura têm papel central nessa tarefa, pois tratamos do uso sustentável dos recursos que temos no mar, nos rios e nas águas. Estamos debatendo aqui como cultivar e coletar alimentos da natureza, e certos de que nossa atividade produtiva deve prezar por valores inegociáveis como o respeito máximo à sustentabilidade dos recursos pesqueiros, o reconhecimento da importância socioambiental dos territórios e o entendimento de que a aquicultura é uma fronteira das mais seguras na cadeia global da produção de alimentos”.
O ministro destacou, ainda, que as orlas dos rios, lagos, lagoas e praias brasileiras devem permanecer de domínio público, pois servem como proteção ao equilíbrio da faixa litorânea, ao mesmo tempo em que dão sustento para milhões de pessoas.
1ª sessão da reunião
A primeira sessão da reunião do GT, que tratou sobre o papel dos sistemas alimentares aquáticos nas metas de desenvolvimento sustentável, com a moderação do chefe da Assessoria Especial Internacional do MPA, Ricardo Bacelette, contou com a participação de Carlos Fuentevilla, do escritório de Pesca para a “Transformação Azul”, da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que reforçou o comprometimento da Organização com o trabalho do G20 para o desenvolvimento dos sistemas aquáticos de forma sustentável.
E também com a presença de Arun Padiyar, líder da World Fish Índia - instituição internacional de pesquisa e inovação científica sobre sistemas alimentares aquáticos com impacto no bem-estar do ser humano e ambiental; e de Yang Guang, diretor da Divisão de Projetos de Ajuda Externa do centro de cooperação econômica estrangeira chinês.
O secretário-executivo do MPA, Carlos Mello, apresentou o Ministério para as autoridades presentes, seus programas, principais desafios e oportunidades, além dos dados sobre a pesca e a aquicultura brasileira. Em 2022, o Brasil produziu 1,5 milhões de toneladas de pescado, sendo 51% proveniente da pesca e 49% da aquicultura, empregando 1,5 milhões de pessoas.
O país possui 12% do suprimento de água potável do mundo, 53% dos recursos hidrográficos da América do Sul, aproximadamente 8 mil km de costa e grande diversidade de espécies e ecossistemas - sendo destaque na captura e na produção desse alimento que é fundamental para o combate mundial à fome.
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