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União e reconstrução
Gestores de pesca e aquicultura de todo o Brasil reunidos no MPA
- Foto: Paky Rodrigues/MPA
União e reconstrução. Com essa ideia na cabeça, o Ministério da Pesca e Aquicultura reuniu na tarde de hoje (23) todos os seus dirigentes, os superintendentes federais de todas as unidades da federação e mais os gestores estaduais de pesca e aquicultura de todas as regiões do país no primeiro Encontro Nacional de Gestores da Pesca e Aquicultura.
O ministro André de Paula destacou a importância do encontro e a necessidade de união entre os estados e o Governo Federal.
“É uma alegria unir o Brasil todo com a nossa equipe técnica. A ideia é que essa reconstrução que estamos fazendo aqui seja um novo passo, um novo momento para o setor da pesca. Aqui as pessoas são ouvidas, são envolvidas, e cada superintendente do Ministério tem a obrigação de estar perto dos movimentos que abrangem isso. Nós temos um claro compromisso com a pesca e aquicultura do nosso país, e o presidente Lula tem uma marca muito forte nesse setor", André de Paula, ministro da Pesca e Aquicultura
Após a abertura e a apresentação dos gestores estaduais, os quatro secretários nacionais do MPA apresentaram as estratégias de atuação respectivamente nas áreas de aquicultura, pesca industrial, pesca artesanal e registro, monitoramento e pesquisa.
A secretária nacional de Aquicultura, Tereza Nelma, enfatizou a importância de valorizar o setor. “Queremos que a aquicultura ocupe um espaço de destaque na economia brasileira e no combate à fome, melhorando nossos municípios e estados”, disse.
Representando a secretaria nacional de Pesca Artesanal, a coordenadora-geral de Gestão Participativa Costeiro-Marinho, Ormezita Barbosa, ressaltou a importância de fortalecer a cadeia produtiva e os territórios pesqueiros. Segundo ela, a pesca artesanal tem como principal objetivo propor políticas, programas e ações para o desenvolvimento do setor pesqueiro.
O secretário-executivo do MPA, Carlos Mello, afirmou que o governo está estruturando a pesca e a aquicultura de forma mais sólida e profissional. “A pesca e a aquicultura no Brasil carecem de estruturação de sua cadeia, e o presidente Lula, junto com o nosso ministro André de Paula, teve um olhar para isso. O ministério está trabalhando de forma estruturada em cada área, com destaque para o potencial infinito da aquicultura.”
O secretário nacional de Pesca Industrial, Expedito Netto, explicou a importância de organizar a cadeia do pescado para agregar valor ao produto, tanto no mercado nacional quanto internacional. Ele ressaltou a diversidade das realidades estaduais e a necessidade de atuação próxima à indústria em cada região.
Instituto
Já a secretária nacional de Registro, Monitoramento e Pesquisa, Flávia Lucena Frédou, destacou a importância da pesquisa no setor. Detalhou os projetos já postos para melhorar o monitoramento das pescarias — como o novo sistema PesqBrasil, com os módulos Mapa de Bordo e RGP Pescador e Pescadora Profissional. “Acho que chegou a hora de nós começarmos a pensar na criação de um instituto voltado para a pesquisa pesqueira, que foi um tema muito pedido durante a transição de governo”, frisou.
O encontro também serviu como uma plataforma para solicitações e colaboração entre os estados. Santa Catarina, que recentemente enfrentou temporais e enchentes, solicitou apoio ao ministro. “Tivemos um prejuízo estimado de mais de 3 milhões de reais. Iniciativas como essa, vai fazer com que a gente possa trabalhar e planejar melhor nossas ações”, disse o secretário da Aquicultura e Pesca de Santa Catarina, Tiago Bolan Frigo.
O diretor de Pesca e Aquicultura do Pará, Orlando Lobato, enfatizou a relevância do encontro ao permitir a troca de experiências e a definição de metas conjuntas para os próximos anos. “Esse encontro está sendo fundamental, do ministro convidar não só os superintendentes federais, que são da casa, mas os gestores dos estados, secretários e diretores. O conjunto dos estados é que compõe a união, porque é lá na ponta que ocorre tudo. Achei interessante também o Ministério apresentar o que se propõe executar não só em 2023, mas para o restante dos 3 anos de governo. Colocaram seus objetivos, programas, metas e tudo aquilo que pretendem fazer.”
“Vamos poder dividir as experiências com os outros estados. O estado do Ceará tem uma grande produção em camarão, atum, lagosta e outros. Então, é um estado bastante desenvolvido na pesca, mas que tem muitas áreas por crescer, e estamos desenvolvendo alguns projetos, pesquisando algumas ideias. Hoje, encontrando secretários de todo país, vamos poder trocar ideias para desenvolver um trabalho cada vez melhor para os pescadores do Ceará”, completou o secretário da Pesca e Aquicultura do Ceará, Oriel Guimarães Filho.
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