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TURISMO SUSTENTÁVEL
Cooperação ministerial vai estimular atividades turísticas voltadas à pesca esportiva e aquicultura em todo o país
O ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, e o ministro do Turismo, Celso Sabino, assinaram, nesta quarta-feira (10/07), um Acordo de Cooperação Técnica para o desenvolvimento sustentável e responsável das atividades turísticas voltadas à pesca esportiva e a aquicultura no Brasil. A parceria abre caminho para o ordenamento do setor, ao mesmo tempo em que estimula a criação de novos roteiros nas comunidades pesqueiras e ribeirinhas, gerando emprego e renda nesses locais.
O ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, reforçou o compromisso do governo federal para a melhoria econômica e social que os dois setores podem promover. “Temos a consciência da importância de promover ações transversais, ou seja, que liguem diversos ministérios, estabelecendo parcerias importantes, como a que realizamos agora. A assinatura deste acordo é a concretização de etapas planejadas com muito carinho e que sinalizam o avanço que queremos promover tanto para a pesca e aquicultura quanto para o turismo”, afirmou.
A parceria possui abrangência nacional e envolve ações em corpos d’água com potencial de uso compartilhado pelas atividades de pesca, aquicultura e turismo em todas as regiões do Brasil. Fortalecer esse segmento, considerando as premissas da sustentabilidade, é imprescindível para que o Brasil avance no debate sobre as mudanças climáticas e geração de renda limpa, como ressalta o ministro do Turismo.
“A pesca esportiva organizada, oficial e cadastrada só valoriza o nosso país como um promotor do turismo sustentável e de preservação ambiental. Temos que, cada vez mais, explorar essa potencialidade que ajuda a movimentar a economia e gerar emprego e renda”, afirmou Celso Sabino.
Com cerca de 7.367 quilômetros de litoral, 35 mil quilômetros de rios e canais navegáveis, além de 9.260 quilômetros de margens de reservatórios de água doce, lagos e lagoas, o turismo de pesca pode crescer ainda mais e se tornar um importante instrumento de desenvolvimento econômico e social no país. Anualmente, o Brasil fatura cerca de US$ 2 bilhões com essas atividades, enquanto nos Estados Unidos o setor rende US$ 40 bilhões por ano.
Com o desenvolvimento comercial da aquicultura voltada à atividade turística, será possível estimular a criação de atrativos e oportunidades de agregação de valor aos produtos e serviços para os visitantes, como passeios nas áreas de cultivo, degustação dos produtos e a promoção de festivais gastronômicos.
O acordo também promove o melhor planejamento espacial do turismo para minimizar conflitos com as comunidades pesqueiras impactadas pelos empreendimentos do setor, além de colaborar com entidades governamentais e não-governamentais relacionadas aos segmentos.
AÇÕES – O Ministério da Pesca e Aquicultura ficará responsável por identificar os produtos aquícolas e pesqueiros locais e fornecer suporte estratégico para o processo de planejamento turístico em estados e municípios, além de divulgar os serviços de registro da pesca amadora e a importância da manutenção da legalidade para o setor. A capacitação dos pescadores amadores e esportivos para monitoramento das capturas em destinos e roteiros turísticos de pesca também ficará sob responsabilidade da Pasta.
Já o MTur irá identificar a oferta turística brasileira relacionada ao turismo de pesca no Brasil; promover ações de educação ambiental direcionadas aos turistas e nas comunidades locais; estimular o consumo do pescado fruto da pesca artesanal e da aquicultura e promover o segmento em feiras e eventos nacionais de promoção.
Com informações da Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo