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MULHERES DAS ÁGUAS
Ana Carolina Freitas, 55 anos, é médica veterinária. Essa mulher das águas trocou o Rio de Janeiro pelo Rio Grande do Norte, onde vive há 15 anos e atua na indústria do pescado. Responsável técnica e gestora de segurança e qualidade do pescado, Ana reside em Natal e cuida tanto dos produtos consumidos no Brasil quanto dos que são exportados, além de capacitar as pessoas que manipulam o pescado, como capitães de embarcações, pescadoras e pescadores, fornecedores, clientes e parceiros comerciais.
"Na aquicultura e no beneficiamento de camarões eu aprendi sobre a segurança dos alimentos e a gestão da qualidade. Sigo sempre estudando, melhorando e descobrindo novas formas de contribuir para o avanço do setor e das comunidades que vivem da atividade. Me dedico ao aprimoramento de processos e capacitação dos profissionais", conta Ana.
Na indústria, a médica veterinária é responsável pela gestão da qualidade e conformidade do pescado, recebendo e beneficiando a produção de peixes oceânicos e costeiros, lagostas, camarões e moluscos. Ana ministra cursos e capacita todos os funcionários da indústria, com treinamentos e palestras sobre temas diversos para a educação continuada, principalmente sobre gestão da qualidade do pescado recebido na indústria; produção segura; segurança do trabalho no setor pesqueiro; boas práticas de fabricação e a bordo de embarcações.
"É muito importante estimular as novas gerações para atuar na indústria do pescado, promovendo o conhecimento e aprendizado de bons profissionais no mercado e a sua formação universitária. A inovação é a chave para o nosso setor", reforça a médica sobre a importância da educação continuada.
A ganhadora da 2ª edição do Prêmio Mulheres das Águas entende como fundamental a manutenção das certificações higiênico-sanitárias, que garantem a qualidade dos produtos da indústria pesqueira e a segurança do alimento. Como responsável técnica, Ana trabalha para garantir as condições de higiene desse produto que é fundamental fonte de vitaminas e minerais.
A presença e trabalho de Ana nesse setor são de luta e vitória, pois a indústria do pescado é marcada pela presença masculina. Cotidianamente a médica veterinária reforça sobre a importância e destaque da participação feminina na atividade pesqueira, participando, ativamente, da construção de um futuro inovador para a pesca e aquicultura brasileiras.