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A garantia do abastecimento de combustíveis derivados de petróleo e de biocombustíveis constitui objetivo da Política Energética Nacional, insculpido nos incisos V e XIII do art. 1º da Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997 (Lei do Petróleo). A efetivação desse objetivo se dá por meio da formulação e implementação de políticas públicas, no âmbito do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e do Ministério de Minas e Energia (MME), e de regulação setorial, pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O CNPE traz em seu arcabouço normativo duas resoluções que tratam diretamente da temática do abastecimento de combustíveis:
O Ministério de Minas e Energia tem suas competências definidas por meio do Decreto nº 11.492, de 17 de abril de 2023, o qual estabelece, no inciso VI do art. 29, que incumbe à Secretaria Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (SNPGB), dentre outras atribuições, a de “promover, desenvolver e executar ações e medidas preventivas e corretivas para garantir o abastecimento satisfatório de petróleo, gás natural e biocombustíveis e o atendimento adequado aos consumidores, inclusive em situações de contingência”.
Essa competência se desdobra em atribuições específicas de garantia do abastecimento, no âmbito do Departamento de Combustíveis Derivados de Petróleo (DCDP). A esse respeito, destacam-se os incisos I, II, IV, V, VI, X e XII do art. 32 do Decreto nº 11.492/2023, os quais definem como competências do Departamento ligadas ao abastecimento:
Observado o conjunto dessas competências, o Ministério de Minas e Energia coordena, atualmente, programas, iniciativas, ações e indicadores com vistas ao monitoramento do abastecimento nacional, dentre os quais se destacam;
Em relação ao indicador de dependência externa de derivados de petróleo, cuja redução constitui diretriz de política pública emanada pelo CNPE na 1ª Reunião Extraordinária de 2023, os dados do Painel Dinâmico do Mercado Brasileiro de Derivados e Biocombustíveis demonstram que a dependência externa dos principais derivados, em 2022, foi:
Ainda na esteira da 1ª Reunião Extraordinária de 2023, um caminho para a redução da dependência externa é aumentar a produção doméstica, seja pelo aumento do fator de utilização das refinarias, seja ampliando e modernizando o parque de refino existente. Nesse sentido, o Ministério de Minas e Energia vem trabalhando em políticas públicas que visam ampliar a capacidade de refino de petróleo, mensurada a partir do indicador de capacidade de refino de petróleo no País, atualmente em 2,426 milhões barris/dia, com vistas a contribuir para a segurança energética nacional.
Ambos os indicadores (dependência externa e capacidade de refino) compõem o Plano Plurianual (PPA) 2024-2027 e possuem metas anuais desdobradas no âmbito do próprio PPA.