Geral
Terminou no sábado (20/02) o Horário Brasileiro de Verão 2015/2016
O Horário de Verão (temporada 2015/2016) terminou na virada de sábado (20/02) para domingo (21/02), quando os ponteiros dos relógios foram atrasados em uma hora. A orientação foi válida para os estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal.
De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o Horário de Verão, que vigorou por 126 dias (de 18/10/2015 a 21/02/2016), levou a uma redução da demanda no horário de pico de consumo da ordem de 2.598 MW, sendo 1.950 MW no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e 648 MW no subsistema Sul.
Essa redução representa aproximadamente 4,5% da demanda de ponta dos dois subsistemas. No caso do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a redução equivale a uma vez e meia a carga no horário de ponta de Brasília. No Sul, representa o dobro da carga no horário de ponta de Florianópolis.
De acordo com o ONS, o custo evitado com geração térmica foi de R$ 162 milhões. Essa diminuição de demanda equivale a uma redução de energia de 260 MWmed/mês, representando 0,5% da carga dos subsistemas envolvidos, dos quais 200 MWmed/mês correspondem ao subsistema SE/CO e 60 MWmed/mês ao subsistema Sul.
Histórico
A estimativa de ganhos com o Horário de Verão supera o patamar de R$ 7 bilhões, que representa o valor do custo evitado em investimentos no sistema elétrico para atender a uma demanda adicional prevista, de aproximadamente 2.610 MW.
No Brasil, o Horário de Verão tem sido aplicado como política pública de uso eficiente de energia elétrica desde 1931/1932, época do então presidente Getúlio Vargas, com alguns intervalos. Mais recentemente, passou a vigorar por meio do Decreto nº 6.558, de 8 de Setembro de 2008, revisado pelo Decreto 8.112/2013.
Nos últimos dez anos, a medida tem possibilitado uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia absoluta de 0,5%, o que equivale, em todo o período do Horário de Verão, aproximadamente ao consumo mensal de energia da cidade de Brasília, com 2,8 milhões de habitantes.
O Horário de Verão é usado há décadas em vários países do mundo como forma de economizar energia, especialmente nos países com geração termelétrica. Ele é utilizado também para racionalizar a infraestrutura energética, com postergação de investimentos em novas fontes de produção.
Embora seja importante a economia absoluta no consumo de energia, especialmente no atual período de estiagem que levou ao acionamento de usinas térmicas mais caras, o horário de verão se justifica principalmente pela mudança do horário de pico de consumo, que normalmente ocorre das 18h às 21h.
*Com dados do ONS.
Para ver dados por estado, consulte dados do ONS: http://www.ons.org.br/download/sala_imprensa/20160219-notaaimprensa_horarioverao.pdf
Mais informações estão disponíveis em http://antigo.mme.gov.br//en/web/guest/destaques-do-setor-de-energia/horario-brasileiro-de-verao
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