Geral
Setor mineral representa 4 por cento do PIB brasileiro
Publicado em
04/12/2014 00h54
Atualizado em
29/06/2015 15h48
O setor extrativista hoje representa cerca de 5% do PIB global, gerando, aproximadamente, US$ 3,5 trilhões em receita anual bruta, afirmou o Secretário de Geologia e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia,Carlos Nogueira, ao representar o Ministro Edison Lobão na abertura do evento " Diálogo sobre o setor extrativo e o desenvolvimento sustentável: fortalecendo a cooperação público-privada no contexto da Agenda Pós-2015".
Promovido pelo MME e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o evento teve início na quarta-feira, 3 de dezembro, e seu encerramento será realizado no dia 5, sexta-feira, no hotel Royal Tulip Brasília Alvorada, em Brasília (DF). Participam do evento mais de 300 representantes – de mais de 50 países – das indústrias extrativas, de diferentes governos e da sociedade civil.
Ao ler discurso do Ministro Edison Lobão, o Secretário ressaltou que no Brasil, o setor mineral é de grande importância para a balança comercial brasileira, sendo que em 2013, apresentou superávit de US$ 27,4 bilhões. "Ainda em 2013, a participação de bens minerais nas exportações brasileiras foi de 23,5%. O PIB do setor mineral foi de US$ 85 bilhões, uma participação de quase 4%", declarou. Nogueira afirmou ainda que esse diálogo busca um entendimento comum entre atores públicos, privados e a comunidade sobre o aproveitamento dos recursos com responsabilidade social, ambiental e econômica. "Para isso precisamos identificar as principais prioridades para o setor. Devemos aderir às melhores práticas de extração, incluindo aquelas relacionadas com a governança".
A diretora e administradora assistente do Centro Regional para a América Latina e o Caribe do PNUD (UNDPLAC), Jessica Faieta afirmou que o setor tem responsabilidade com a condução das suas atividades, pois elas "podem tirar milhões de pessoas da pobreza".
O representante residente PNUD e coordenador residente do Sistema ONU no Brasil, Jorge Chediek, destacou que o setor extrativo pode ser fonte de grandes investimentos nos países em desenvolvimento, portanto é um ator central em termos de potencial econômico nesses países. "Há uma mudança nos paradigmas sobre como produzimos, consumimos e interagimos uns com os outros. Um dos maiores desafios que temos pela frente é como desenvolver um sistema de incentivos, negativos e positivos, para que todos os atores possam vir e fazer parte desta visão de mundo que estamos construindo. Temos de fazer este entendimento ser tão atraente, tão lógico, tão básico, que ele se tornará o único caminho possível."
*Com informações do PNUD