Setor elétrico economiza R$ 1,15 bi com Leilões de Energia Existente

Conforme as diretrizes do Ministério de Minas e Energia (MME), a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) realizaram, na última sexta-feira (6/12), os Leilões de Energia Existente (LEE) A-1 e A-2 para o ano de 2025. Ao todo, foram movimentados R$ 6,04 bilhões em contratos para fornecimento de energia entre janeiro de 2025 e dezembro de 2027, gerando uma economia estimada de R$ 1,15 bilhão. 

Os certames tinham como meta comercializar energia elétrica produzida em usinas já em operação, com o intuito de garantir o abastecimento das distribuidoras e, assim, assegurar o fornecimento para os consumidores finais. 

"Os resultados dos Leilões de Energia Existente demonstram o compromisso do governo em garantir energia elétrica de qualidade, com custos reduzidos e segurança para os brasileiros. A ampla competitividade dos certames reflete o avanço do nosso planejamento energético e a atratividade do setor para novos investimentos, especialmente em fontes renováveis. Este é mais um passo importante rumo a um futuro energético mais eficiente, sustentável e acessível para todos", afirmou Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia. 

No Leilão de Energia Existente A-1, a energia foi negociada ao preço médio de R$ 162,24 por megawatt-hora (MWh), com um deságio (preço médio inferior ao valor máximo previsto) de 18,88% em relação ao preço-teto estabelecido de R$ 200,00/MWh. Os lotes contratados devem fornecer 1.621,5 MW médios (ou 28.408.680 MWh) para o Sistema Interligado Nacional (SIN) entre 01/01/2025 e 31/12/2026. Com o deságio, o certame resultou em uma economia de aproximadamente R$ 1,072 bilhão para o consumidor brasileiro. 

No Leilão de Energia Existente A-2, o preço médio foi de R$ 161,06/MWh, alcançando um deságio de 5,26%. Foram contratados 508,8 MW médios (ou 8.914.176 MWh), para fornecimento no período de 01/01/2026 a 31/12/2027. Com o deságio, esse certame proporcionou uma economia de aproximadamente R$ 79,74 milhões para o consumidor brasileiro. 

Os leilões permitiram a participação de qualquer fonte de energia, em conformidade com o princípio da neutralidade tecnológica, o que aumentou a competitividade e resultou em tarifas mais baixas para o consumidor. O leilão garantiu a contratação de energia segura e barata, com preços abaixo do valor do portfólio das distribuidoras (PMIX). 

Confira o balanço dos leilões aqui.

Assessoria Especial de Comunicação Social - MME
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