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GEMAS DO BRASIL
Rubi e safira estão entre os minerais cristalinos mais caros do mundo
Você já deve ter ouvido falar sobre os rubis e as safiras. Afinal, essas pedras preciosas são conhecidas pelo brilho e cores intensas, em tons avermelhados e azulados, respectivamente. Essas gemas fazem parte do grupo do coríndon, que são minerais cristalinos que têm como base o óxido de alumínio e que, combinado com outros elementos, como o ferro, cobalto, cromo e titânio, adquirem várias tonalidades.
O Ministério de Minas e Energia (MME) apresenta, na série “Gemas do Brasil” desta semana, algumas curiosidades sobre essas pedras preciosas. Do sânscrito kuruvinda, e do tâmil-dravídico kurundan, que significa “mineral muito duro”, o rubi e a safira são a terceira e quarta pedras preciosas mais caras do mundo. O rubi, com sua característica cor vermelha, é encontrado em cristais hexagonais de brilho vítreo em mármores dolomíticos, basaltos decompostos e cascalhos. As outras tonalidades de coríndon são as denominadas safiras, sendo a de coloração azul a mais apreciada.
No mundo, os países que mais produzem o rubi são Mianmar, Tailândia e Vietnã. No Brasil, a gema pode ser encontrada na Bahia (BA) e no Espírito Santo (ES). Já as safiras são comuns principalmente no Sri Lanka, apesar de as melhores, segundo os geólogos, estarem localizadas na Índia. As safiras brasileiras podem ser localizadas no Mato Grosso (MT), Goiás (GO), Santa Catarina (SC) e Minas Gerais (MG).
Além de estar presente na fabricação de joias, o rubi também é utilizado em mecanismos de precisão e relógios e na produção de raios laser e maser. As safiras são aproveitadas em equipamentos elétricos e óticos e em janelas de fornalhas de alta temperatura. Essas gemas, quanto tem impurezas de titânio, também são matérias-primas para lasers de impulsos ultracurtos.
GEMAS SINTÉTICAS
Em 1837, foram criados os primeiros rubis sintéticos por fusão de óxido de alumínio com cromo. Dez anos depois, a primeira safira sintética branca, uma mistura de óxido de alumínio com bórico, foi criada. Em 1903, a produção de rubis sintéticos ganhou a produção em escala comercial. O coríndon artificial possui a mesma composição química, estrutura cristalina e as mesmas propriedades do natural.
Na matéria seguinte desta série, o MME trará a apresentação sobre as variedades de crisoberilo. São eles: a alexandrita, o crisoberilo e o olho de gato. Até a próxima semana!
Assessoria Especial de Comunicação Social - MME
Telefone: (61) 2032-5759/5620 E-mail: aescom@mme.gov.br
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