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ENERGIAS DA AMAZÔNIA
Raio x dos sistemas isolados é fundamental para o planejamento das ações do MME
Antigo Sistema Isolado da cidade de Parintins (AM) Foto: Paulo Louredo | MME
O Governo Federal, por meio do Ministério de Minas e Energia (MME), tem vencido muitos desafios para tornar o programa Energias da Amazônia uma realidade. Na região Norte do país estão concentrados os Sistemas Isolados, região onde também se encontra o maior bioma brasileiro, a floresta Amazônica. Atualmente, cerca de 3 milhões de pessoas vivem em áreas que ainda não foram conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e são atendidas por sistemas térmicos para fornecimento de energia elétrica.
Com o lançamento do Portal de Acompanhamento dos Sistemas Isolados (PASI), na última quinta-feira, 29/02, é possível visualizar toda a dimensão desses sistemas em um único lugar. “Essa é mais uma entrega do MME. A ferramenta mostra o retrato real dos sistemas isolados da Amazônia Legal e servirá como orientador para as próximas ações do Ministério”, observa o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Os dados foram enviados pelas distribuidoras que possuem sistemas isolados em sua área de concessão e compilados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) durante as atividades do ciclo de planejamento dos Sistemas Isolados.
Do total dos sistemas isolados, a maior parte está no estado do Amazonas, 97 localidades atendendo mais de 284 mil unidades consumidoras. Seguido do estado de Roraima, que concentra 58 sistemas isolados atendendo 162 mil unidades consumidoras. Já a capital Boa Vista (RR) é o maior sistema isolado em atividade atualmente.
Os estados do Pará (PA), de Rondônia (RO) e do Acre (AC) também contam com os sistemas isolados, com 17, 13 e 7 localidades, respectivamente. Outros estados, como o Amapá (AP) e Pernambuco (PE) - único na região Nordeste - possuem apenas uma localidade. Todas essas regiões atendem mais de 100 mil unidades consumidoras.
Os dados da plataforma trazem, ainda, o impacto que cada região tem com os sistemas isolados. Na região do estado do Amazonas, por exemplo, é possível ver quais localidades têm perdas de energia que variam de 3%, chegando a 80% em alguns municípios.
“Com as informações públicas, damos transparência aos dados. Além de ser possível ver os impactos que os sistemas isolados trazem para o sistema energético brasileiro e como esse cenário irá mudar ao longo dos próximos anos com as políticas públicas que estão sendo desenvolvidas pelo MME e o Governo Federal”, destaca Silveira.
Para o secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do MME, Thiago Barral, a plataforma é importante, pois busca dar maior transparência sobre os dados ao setor e à sociedade. “Nas informações disponíveis na plataforma estarão os dados de mercado, geográficos e econômicos de todos os Sistemas Isolados, com o objetivo de automatizar e agilizar os processos de coleta, análise e divulgação dos dados de planejamento”, afirma.
INTERLIGAÇÃO AO SIN
O MME prevê, com a interligação das comunidades isoladas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) planejadas para 2024 e nos próximos anos, a redução do montante da energia térmica gerada nos estados de Roraima, Amazonas e Pará, diminuindo os custos do suprimento de energia elétrica.
Segundo estimativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), inicialmente, deve haver uma redução do custo variável de operação das usinas termelétricas locais de R$200 milhões por ano.
Acesse aqui o PASI
Assessoria Especial de Comunicação Social - MME
Telefone: (61) 2032-5759/5620 E-mail: aescom@mme.gov.br
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