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PETRÓLEO E GÁS NATURAL
Produção de óleo da União apresenta aumento de 24% no primeiro trimestre de 2024
A parcela de barris de petróleo a que a União teve direito no primeiro trimestre deste ano somou 4,59 milhões, provenientes de oito contratos de partilha de produção e das jazidas unitizadas de Tupi e Atapu. Segundo dados do Boletim Mensal da Pré-Sal Petróleo PPSA, lançado nesta sexta-feira (17/05), o resultado é 24% superior ao registrado no mesmo período de 2023, quando a produção da União somou 3,69 milhões de barris. Este ano, o campo de Mero foi responsável pela maior parte da produção, com 3,2 milhões de barris, seguido de Búzios, com 647 mil.
No primeiro trimestre deste ano, a União também teve direito a 8,89 milhões de m³ de gás natural disponível para exportação. As maiores contribuições vieram dos campos de Búzios (3,7 milhões de m³) e Sapinhoá (3,6 milhões de m³). O resultado é 21% maior ao obtido no primeiro trimestre de 2023 (7,33 milhões de m³).
"O petróleo e o gás natural da União vem desempenhando uma importante fonte de receita e demonstrando a sua contribuição, seja em participações governamentais e royalties. Esses recursos são de extrema importância para investimentos que visam melhorar a vida de brasileiras e brasileiros", disse o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
Juntos, os oito contratos de partilha produziram 90,86 milhões de barris de petróleo e 294,56 milhões de m³ de gás para exportação no primeiro trimestre de 2024. Búzios foi o principal produtor de petróleo em regime de partilha, com 45,87 milhões de barris produzidos.
Produção de março
A parcela de óleo pertencente à União, no mês de março, manteve-se estável: 49 mil barris por dia (bpd) nos oito contratos de partilha de produção e nos Acordos de Individualização da Produção (AIPs) de Atapu e Tupi. O campo de Mero foi o que mais produziu, respondendo por 72% da produção, com 35,19 mil bpd, seguido de Búzios (7,05 mil bpd) e Sapinhoá (2,52 mil bpd).
No mês de março, a produção total média dos oito contratos de partilha foi de 957 mil bpd, um resultado 3% menor que o período anterior. A redução ocorreu em função da parada de produção do FPSO Sepetiba, no Campo de Mero, por atingir o limite de queima autorizada, e da programada do FPSO Carioca, no campo de Sépia. O Campo de Búzios foi o maior produtor com 498,65 mil bpd.
A exportação de gás natural, em março, foi de 2,54 milhões de m³ por dia. Este resultado foi 27% menor em relação ao período anterior, devido à redução de exportação nos FPSOs P-74 e P-75, no Campo de Búzios, para manutenção pontual de equipamentos e problemas operacionais no FPSO Ilhabela, no Campo de Sapinhoá. Pelos mesmo motivos, o excedente de gás natural em março atingiu de 73 mil m³ por dia. Considerando-se apenas os contratos de partilha, o resultado do mês foi 6% menor em relação ao período anterior.
Leilão na Bolsa de Valores
A PPSA, estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), contratou a B3 para a realização de leilões, ao longo dos próximos três anos, para comercializar as parcelas de petróleo e gás natural da União nos contratos de partilha de produção.
A empresa e o MME estão definindo um calendário de leilões de petróleo para dar melhor previsibilidade para o mercado. Os dois primeiros, voltados para a venda do óleo da União, estão previstos para julho de 2024 e abril de 2025. Os demais certames estão programados para ocorrer a partir do quarto trimestre de 2025. Um leilão exclusivo de gás ainda está sendo avaliado, sem previsão de data.
*Com informações da PPSA
Assessoria Especial de Comunicação Social - MME
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