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500 MIL BARRIS
PPSA vende petróleo da União para a Refinaria de Mataripe pela primeira vez na história
Saulo Cruz/MME
Pela primeira vez desde a criação da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA), estatal vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME), uma carga de petróleo da União foi vendida diretamente para uma refinaria. Nesta quarta-feira (06/03), a Refinaria de Mataripe venceu o processo de venda direta realizado pela empresa para comercializar uma carga de 500 mil barris. O carregamento é oriundo do contrato de partilha de produção de Atapu e estará disponível em abril.
Para o ministro Alexandre Silveira, a comercialização desta carga representa um avanço para a estatal e o início de um futuro promissor para a companhia. "A PPSA desempenha um papel muito importante de comercialização do nosso petróleo produzido no pré-sal. Esse é um avanço muito importante para agregarmos valor ao óleo da União. Cada vez mais, vamos deixando de ser exportadores de commodities e nos tornando o país que trata as suas matérias-primas, as transformando em algo de alto valor agregado. Isso vale para os combustíveis derivados de petróleo, mas também para os biocombustíveis. Nosso país está se reindustrializando e gerando emprego e renda para a população", destacou Silveira.
Todas as empresas que já atuam no pré-sal foram convidadas para participar, além da PRIO e da Refinaria de Mataripe. Três delas enviaram propostas: Galp, Petrobras e Refinaria de Mataripe. As ofertas , baseadas no preço do Brent, foram abertas em tempo real em reunião realizada pela plataforma Teams entre a PPSA e representantes das empresas participantes. A Refinaria de Mataripe está localizada em São Francisco do Conde (BA), e seus ativos logísticos, em Madre de Deus (BA).
A primeira carga de Atapu, também de 500 mil barris, foi comercializada em janeiro de 2023 e teve como vencedora a Galp Energia Brasil. Em agosto do ano passado, outros 500 mil barris foram comercializados, também por venda direta, para a Equinor.
A PPSA foi criada em 2013 para gerir os contratos do regime de partilha de produção do Polígono do Pré-sal e comercializar a parcela de petróleo e gás natural de direito da União nestes contratos. Nesses mais de dez anos, o regime de partilha cresceu e gerou desenvolvimento para o país, passando de 1 para 23 contratos, com 15 empresas atuando neste regime, em parcerias de sucesso. Dos 23 contratos, oito estão em produção. Os contratos de partilha já geraram também cerca de R$ 160 bilhões em participações governamentais e tributos.
Assessoria Especial de Comunicação Social - MME
Telefone: (61) 2032-5759/5620 E-mail: aescom@mme.gov.br
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