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Povo Mura busca apoio no Ministério de Minas e Energia para andamento de projeto de potássio em Autazes
- Foto: Tauan Alencar/MME
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, recebeu nesta quarta-feira (18/10) o povo Mura de Autazes, representado pelo Conselho Indígena Mura (CIM), que engloba 36 aldeias do município de Autazes. Os indígenas vieram buscar o apoio do Ministério de Minas e Energia (MME) para o andamento do Projeto Potássio Autazes da proponente Potássio do Brasil Ltda.
O ministro Alexandre Silveira escutou dos representantes de que ficou definido em uma assembleia na aldeia Terra Preta da Josefa que a maioria quer que o empreendimento continue, por acreditarem que vai ser bom para a comunidade. E se colocou à disposição para ajudar com uma solução que traga desenvolvimento sustentável com frutos sociais.
“Por parte do Ministério de Minas Energia há uma total sinergia, um total encontro, uma convergência muito grande de que o Brasil só tem um caminho ao desenvolvimento sustentável. Eu sou daqueles que defendem que os extremos não contribuem. E o nosso povo tem uma realidade que só tem um caminho para que a gente possa construir um país mais justo, mais solidário, mais fraterno, que é o desenvolvimento sustentável. E eu acredito plenamente nisso, porque, mais do que nunca, nós estamos vivendo um momento de muito diálogo, e esse diálogo é que vai criar as políticas públicas necessárias para que a gente avance nessas pautas tão importantes para o Brasil, que é celeiro do alimento no mundo e não pode ficar sem o potássio”, destacou Alexandre Silveira.
O projeto Autazes, de produção de cloreto de potássio, está em fase de licenciamento para implantação no município de Autazes, no Amazonas. O potássio é encontrado a 800m de profundidade no município. O depósito de Autazes é capaz de suprir, nos próximos 23 anos, cerca de 20% do potássio que o Brasil necessita anualmente.
Para o ministro, o diálogo é a base para que a situação se resolva. “Compreendo que em consequência da falta de regulamentação legal de exploração em terras indígenas, nós não temos condição de fazê-lo, mas como está fora de uma área demarcada e é algo que nós precisamos muito estrategicamente, quero deixar o meu compromisso de levar esse tema ao Conselho Nacional de Política Mineral, que é composto por 16 ministros de Estado. A gente compreende que tem que abrir toda a segurança na sustentabilidade nesse caso, em especial pela proximidade ali e pelo local que se encontra, então vamos com equilíbrio, diálogo e construção tratar desse tema”, finalizou Silveira.
Assessoria Especial de Comunicação Social