Geral
Painel interativo virtual debate questões de gênero e os impactos gerados pela pandemia
“Boas práticas empresariais na gestão da diversidade em época de pandemia” foi o tema escolhido pelo Comitê Permanente para as Questões
de Gênero do MME e Empresas Vinculadas – COGEMMEV, do MME, realizado no último dia 10 de junho. Foi o primeiro de sete webinários que serão realizados pelo comitê, ao longo deste ano, e contou com participação expressiva de servidores do ministério e de empresas como a Eletrobras, Eletronuclear e Eletrosul.
O painel teve a participação de Márcia de Brito, coordenadora do Comitê Permanente para Questões de Gênero, Raça e Diversidade da Eletrobrás Eletronuclear, de Cristiane Spricigo, chefe do Setor de Acompanhamento Social e Funcional – CGTEletrosul, e da gestora do Programa de Diversidade da Itaipu, Lilian Paparella, que atuou como mediadora do evento.
Na oportunidade, as palestrantes apresentaram estudos de casos, conceitos e experiências vividas durante o período de pandemia relativos às questões de gênero e seus impactos. Márcia de Brito, lembrou experiência vivida por ela e por membros do comitê e colaboradores da Eletrobrás Eletronuclear durante a campanha do mês das mães, realizado integralmente online: “Fizemos um mês inteiro de atividades, tivemos colaboradores que apresentaram filhos que nasceram durante a pandemia, gestores que deram depoimentos sobre as mães dos setores e suas vivências com a rotina de trabalho em casa”, explicou Márcia. “Nosso objetivo – acrescentou -, era mostrar as dificuldades vividas pelas mulheres durante esse período e trazer o reconhecimento por parte dos gestores. Acredito que conseguimos alcançar o que nos propusemos a fazer e elas se sentiram acolhidas pela empresa”.
Cristiane Spricigo, compartilhou estudo de sua autoria sobre a Gestão Empresarial e Ascensão Feminina dentro da CGTEletrosul. A ideia foi permitir aos participantes uma reflexão sobre a relação das mulheres com o trabalho, a responsabilidade masculina e a influência dessas políticas em momentos de pandemia. “As mulheres tendem a adotar estilos de liderança mais democráticos, de cooperação. Elas têm um grande cuidado com as equipes, trazem bons resultados em termos financeiros e também melhoria nas relações do ambiente de trabalho”, afirmou Cristiane. “Políticas como a de equidade entre homens e mulheres contribuem de forma significativa para essa mudança social. A gestão da diversidade enriquece as empresas e contribui para respostas diferenciadas em um cenário cada vez mais desafiador”, enfatizou.