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PAC trouxe 2.342 MW de geração nova neste ano, 96% renovável
Os investimentos em energia elétrica realizados dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no primeiro semestre de 2015 resultaram na adição de 2.342 MW de potência instalada no país, sendo 96,2% em fontes renováveis. Esses projetos do PAC representaram 78% de tudo o que foi agregado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) no período (inclui projetos além do PAC). Os dados constam no
1º balanço do PAC de 2015
, divulgado na segunda-feira (31/08) pelo Ministério do Planejamento.
Entre as obras que estão em construção neste ano destacam-se as Usinas Hidrelétricas Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira (RO), que já contam com 64 unidades geradoras e acrescentarão 4.686 MW de capacidade instalada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), com energia limpa e renovável e aumentando a garantia de fornecimento elétrico para os brasileiros. Jirau está com 98,9% de suas obras concluídas e Santo Antônio tem 97,9%.
A Usina Hidrelétrica de Teles Pires (MT), com potência instalada de 1.820 MW tem 99,5% das obras completas, e deve começar a fornecer energia para o SIN a partir de novembro deste ano. A usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, que terá 11.233 MW de capacidade instalada, já está com 73% de suas obras realizadas.
Em construção, nove usinas hidrelétricas dentro do PAC terão 15.202 MW de capacidade instalada quando finalizadas, além de oito usinas termelétricas (2.847 MW), 126 usinas eólicas (3.177 MW) e 12 Pequenas Centrais Hidrelétricas (241 MW). Até 2018, esses empreendimentos aumentarão em 23.922 MW a capacidade de geração de energia elétrica do país a partir de diversas fontes.
ENERGIA RENOVÁVEL
Somente em 2015, já entraram em operação 42 usinas eólicas do PAC, acrescentando 1.092 MW à matriz elétrica brasileira, com energia limpa e renovável, que contribui para que o país cumpra o compromisso de aumentar o uso de fontes renováveis além da hidrelétrica até 2030. Entre eles, encontra-se o Complexo Eólico Verace (RS), com 258 MW de capacidade instalada.
TRANSMISSÃO DE ENERGIA
Em projetos de transmissão de energia, em 2015 foram concluídas sete linhas de transmissão do PAC, totalizando 926 km de extensão, além de seis subestações de energia. Esse total é 100% do que foi acrescentado neste ano ao SIN.
Estão em obras 31 linhas de transmissão do PAC, totalizando 8.844,7 km de extensão, além de 16 subestações de energia que irão aumentar a capacidade de transformação e transferência de energia entre as regiões, reforçando as estruturas existentes e aumentando a confiabilidade do Sistema.
PETRÓLEO E GÁS
Na área de Exploração e Produção, destaca-se a entrada em operação de duas novas unidades estacionárias de produção: P-61 e Cidade de Itaguaí. A Plataforma P-61 entrou em operação em março, no campo de Papa-Terra, localizada no extremo sul da Bacia de Campos, no estado do Rio de Janeiro, e opera em lâmina d’água de 1.200 metros. A P-61 completa o sistema concebido para produzir petróleo no campo de Papa-Terra, onde está instalado também o FPSO P-63, que iniciou sua produção em novembro de 2013.
Em julho, a plataforma FPSO Cidade de Itaguaí iniciou a produção no campo de Iracema Norte, ancorada em lâmina d’água de 2.200 m de profundidade no Pré-sal da Bacia de Santos, a cerca de 240 km da costa. A plataforma tem capacidade para processar, diariamente, até 150 mil barris de petróleo e 8 milhões de m³ de gás, além de capacidade para armazenar 1,6 milhão de barris de petróleo. A previsão é que o pico de produção seja atingido no início de 2017.
Nas áreas de refino e petroquímica, a Refinaria Abreu e Lima (Pernambuco), com capacidade de processar 230 mil barris de petróleo por dia, está com 92% das obras concluídas. Atualmente, ela está operando apenas com o seu Trem 1, cuja capacidade de processamento é de 115 mil barris de petróleo por dia, mas, por exigências ambientais, está limitada a processar 74 mil barris por dia. O Trem 2, também com 115 mil barris de petróleo por dia, está previsto para entrar em operação em dezembro de 2018. No Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), as obras da Central de Utilidades que irá suportar a partida da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) estão em andamento. A execução física total do projeto já atingiu 84,4%.
Por meio do Programa de Modernização e Expansão da Frota de Petroleiros (Promef I e II), foram entregues duas embarcações: o navio André Rebouças, do tipo Suezmax construído no Estaleiro Atlântico Sul (PE) e com capacidade de 157 mil tpb, e o navio Oscar Niemeyer, do tipo gaseiro construído no Estaleiro Promar (PE) e com capacidade de transporte de 7 mil m³.
COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS
Em abril de 2015, o segundo trecho do Sistema Logístico de Etanol SP – GO – MG recebeu autorização de operação da ANP. O trecho Uberaba – Ribeirão Preto possui 143km de extensão e capacidade para transportar 8,923 milhões de m3 por ano de etanol. O primeiro trecho do alcoduto está em operação desde agosto de 2013 no Estado de São Paulo e transporta etanol entre Ribeirão Preto e a refinaria de Paulínia.
RESULTADOS GLOBAIS DO PAC
Dentro da atual fase do PAC, foram contratados 532 empreendimentos de geração de energia elétrica, que contribuíram com 43.111 MW de capacidade instalada para a matriz elétrica brasileira, com 157 projetos em obras, que terão potência de 28.785 MW.
Na transmissão de energia elétrica, 90 projetos de linhas de transmissão foram contratadas no âmbito do PAC para expansão do sistema no período 2015-2018, e deverão adicionar 26.631 km de linhas ao SIN. Atualmente, 31 empreendimentos estão em obras, e deverão somar mais 8.845 km ao Sistema Nacional.
PIEE
Para dar continuidade à expansão da geração e transmissão de energia elétrica, o governo federal definiu projetos que totalizam de R$ 186 bilhões, a serem contratados entre agosto de 2015 e dezembro de 2018. Esses projetos foram apresentados no Programa de Investimento em Energia Elétrica (PIEE), lançado no começo deste mês pela Presidenta Dilma Rousseff e pelo Ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, propiciando maior previsibilidade para os empreendedores.
Dos R$ 186 bilhões previstos em investimentos, R$ 116 bilhões serão em obras de geração e R$ 70 bilhões em linhas de transmissão, que fortalecerão o Sistema Interligado Nacional e permitirão o fornecimento de energia a preços mais competitivos aos brasileiros, para prover ao país a energia necessária ao seu crescimento econômico.
O programa também reforça a importância das energias renováveis para a matriz energética do país. Dos até 31.500 MW de nova energia que devem ser contratados até 2018, 26.500 MW são de fontes renováveis, incluindo a hidrelétrica. A expansão da fonte eólica nos últimos anos evidencia essa vocação da matriz elétrica brasileira, o que deverá se repetir com a solar fotovoltaica, segundo o ministro.
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