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Oferta de Energia cresce 2,8 por cento até agosto
A Oferta Interna de Energia (OIE) – energia necessária para mover a economia – cresceu 2,8% em 2014, até agosto, na comparação com o mesmo período do ano anterior. O dado consta no Boletim Mensal de Energia (agosto de 2014), publicação da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME).
Neste ano, a demanda total de energia pode crescer entre 2,5% e 3,5%, segundo o boletim. Até a data da elaboração do boletim, a taxa de crescimento da OIE para o ano foi estimada em 2,6%, como reflexo de bom desempenho da demanda por energia para veículos leves, do consumo residencial e comercial de energia elétrica, bem como da produção de celulose; e baixo desempenho da geração hidráulica, do setor sucroalcooleiro e das commodities de exportação.
O consumo de energia elétrica nas residências cresceu 6,4% no acumulado do ano, e o segmento comercial cresceu 8,0%. Já o consumo industrial acumula taxa negativa de 2,8%, com forte influência do recuo de 23% na produção de alumínio.
Nos veículos leves do Ciclo Otto, movidos por gasolina, etanol e gás natural, a demanda de combustíveis cresceu 6,4% no ano até agosto, taxa superior à verificada em todo o ano de 2013, de 6,1%, mas inferior ao indicador de 2012, de 8,7%.
O Boletim Mensal de Energia tem como objetivo acompanhar um conjunto de variáveis energéticas e não energéticas que permitam avaliar o comportamento mensal e acumulado da demanda total de energia do Brasil. O documento é disponibilizado mensalmente no site do MME.
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