No Fórum Econômico Mundial, MME pede esforços globais por mercado regulado de carbono mundial até a COP30

O Ministério de Minas e Energia (MME) defendeu, durante reunião do Fórum Econômico Mundial, nesta segunda-feira (29/04), que os países devem concentrar esforços para regulamentar o Artigo 6º do Acordo de Paris até a COP30, que será realizada no Brasil, na cidade de Belém (PA). Representando o ministro Alexandre Silveira nas agendas em Riad, capital da Arábia Saudita, o secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, Pietro Mendes, pediu empenho para regulamentar o mercado internacional de créditos de carbono, de modo garantir mais um instrumento de financiamento por países desenvolvidos à transição energética de nações em desenvolvimento.

Na Reunião Especial sobre Colaboração Global, Crescimento e Energia para o Desenvolvimento, Pietro Mendes destacou que a segurança energética é tão importante quanto a transição energética e que a América Latina precisa de recursos para financiar uma nova economia verde, baseada em energias de baixo carbono.

"Temos os menores custos do mundo para a produção de energia renovável, mas não temos como financiar a transição. Precisamos nos mover o mais rápido possível para regulamentar o Artigo 6º do Acordo de Paris, do mercado internacional de crédito de carbono. Sabemos que, por exemplo, muitos países do Oriente Médio procuram o Brasil para comprar crédito de carbono, mas como não temos uma regulamentação internacional, não é possível vender internacionalmente. É muito importante promover o financiamento de qualquer transição, esse deve ser o foco até a COP30", discursou o secretário.

As discussões também envolveram a ampliação global do uso de energia solar e a demanda energética das novas tecnologias de inteligência artificial.

Assista a fala do secretário Pietro Mendes:

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