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MME realiza evento sobre oportunidade de compra da Celg-D
Nesta quarta-feira (28/9), a distribuidora Celg-D (Goiás) foi apresentada a potenciais investidores em evento organizado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), governo do Estado de Goiás, Eletrobras e BNDES, no Rio de Janeiro. A empresa, que tem como sócios a Eletrobras e o governo de Goiás, deve ser leiloada ainda este ano. O edital do leilão deve ser publicado no final do próximo mês e o leilão deve ser realizado em novembro.
“Temos percebido disposição das empresas do setor elétrico e também dos bancos de investimento, que hoje estavam aqui”, afirmou o secretário-executivo do MME, Paulo Pedrosa, a jornalistas após o evento, sobre o interesse dos investidores em comprar a empresa. Pedrosa avalia que pelo menos cinco grandes grupos empresariais estão interessados em comprar a empresa.
Segundo Pedrosa, a venda da Celg-D marca o inicio de um processo que inclui levar a leilão outras seis distribuidoras da Eletrobras, o que deve acontecer até o final de 2017 e trará benefícios para os Estados, permitindo o seu desenvolvimento e atração de investimentos, gerando emprego e renda; para os consumidores, com melhoria no atendimento e mais qualidade de serviço; e também para todo o segmento de distribuição no país, que terá novos níveis de qualidade.
O evento “Oportunidade Celg-D e outros Investimentos em Energia Elétrica” foi aberto à participação de empresas, investidores e representantes de Embaixadas no País. Foram realizados cinco painéis, com o objetivo de apresentar o setor elétrico brasileiro, em um novo cenário de investimentos e redução do intervencionismo estatal, a empresa e o Estado de Goiás.
Paulo Pedrosa apresentou o primeiro painel, ao lado do presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr., trazendo um panorama do momento do setor e as possibilidades de investimentos. “Nos cem primeiros dias do novo governo, as empresas do setor elétrico ganharam R$ 100 bilhões em valor de mercado. Temos agora um ambiente em que não haverá o intervencionismo do passado e a distribuição será reconhecida como o grande esteio do setor elétrico”, disse Pedrosa.
A secretaria de Fazenda de Goiás, Ana Carla Abrão, trouxe dados sobre o Estado e seu potencial de crescimento, no segundo painel do dia. Ana Carla afirmou que Goiás cresceu acima da média do país na última década e que conseguiu fazer a transição para se tornar um estado com forte vocação industrial, segmento econômico que já representa 26,3% do PIB do Estado, contra 13,2% do setor agropecuário.
Sinval Gama, presidente da Celg-D, trouxe aos investidores dados da empresa. Em outro painel,Rodolfo Torres dos Santos, superintendente da área de Desestatização do BNDES, apresentou as possibilidades de financiamento que o banco oferece para o setor de infraestrutura, e Bernardo Tavares de Almeida, Senior Investment Officer da International Finance Corporation (IFC) apresentou aos participantes do evento dados da avaliação sobre o ativo Celg-D.
A empresa Celg-D será leiloada em novembro, após certame anterior, iniciado no ano passado e que ocorreria em agosto, não ter sido realizado por falta de interessados. Após essa primeira tentativa, o preço mínimo para a aquisição foi ajustado e reduzido para R$ 1,792 bilhão. Os dados sobre a empresa constam no Data Room para investidores, que foi reaberto em agosto deste ano.
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