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MME participa do II Fórum de Governança Ambiental
MME participa do II Fórum de Governança Ambiental
Inserir o biometano no planejamento energético do País, incluí-lo no Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura (Reidi) e promover a interiorização do gás, levando energia limpa para diferentes localidades do Brasil. Com base neste contexto, o secretário-adjunto de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Pietro Mendes, participou, nesta terça-feira (07/06), do II Fórum de Governança Ambiental, promovido pelo Comitê de Desenvolvimento Sustentável da Rede Governança Brasil (RGB). O evento, realizado de forma virtual, contou com o apoio do Instituto Latino-Americano de Governança e Compliance Público (IGCP).
No segundo dia de webinar, sob a mediação do ministro João Augusto Ribeiro Nardes, embaixador da RGB, o tema debatido foi Eficiência Energética versus Crescimento Verde e Biometano. “Nós crescemos muito na energia eólica, estamos crescendo muito também na energia fotovoltaica, já somos um país privilegiado, mas também podemos crescer com o hidrogênio”, disse Augusto Nardes na abertura.
No debate, Pietro Mendes falou sobre as perspectivas para o biometano. De acordo com o secretário-adjunto, há um horizonte de oportunidades para expandir a participação do biogás e do biometano na matriz energética, que incluem a Nova Lei do Gás, o Renovabio, as políticas públicas em gestação e a substituição do óleo diesel em frotas cativas. “O desenvolvimento e avanço de políticas públicas e a atuação de agências de financiamento para apoiar o setor vão desempenhar um papel primordial na expansão”, disse.
Segundo Pietro Mendes, atualmente a expectativa é de R$ 7 bilhões em investimentos com a construção de 25 novas plantas, somente em função da inclusão do biometano no REIDI, de 2022 a 2027. A produção atual é de 400 mil metros cúbicos/dia e a expectativa é atingir, em 2027, 2,3 milhões de metros cúbicos/dia. Isso seria suficiente para substituir 1 bilhão de litros de diesel, fazendo a conversão energética.
O biometano é uma alternativa para carros de passeio, principalmente para estados que têm incentivos para frota de GNV. Por exemplo, o Rio de Janeiro (RJ) tem uma frota de 4,8 milhões de veículos, dos quais 1,6 milhão já são convertidos com kit gás para GNV. Neste caso, o biometano pode substituir o GNV utilizado nesses veículos leves.
Já o presidente do conselho deliberativo da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Mário William Esper, falou sobre a relevância da eficiência energética e sobre o Plano Nacional de Crescimento Verde (PNVC). “O mundo está em transformação, há transformações nas matrizes energéticas e constante necessidade de energia. É previsto um aumento de 30% no crescimento do consumo de energia em 2040 em países em desenvolvimento”, disse Esper. “Há também um grande crescimento no uso de fontes renováveis e há também tendência para crescer ainda mais”, completou.
Também participaram do evento a coordenadora do Comitê de Desenvolvimento Sustentável da Rede Governança Brasil, Renata Andrade, e o Secretário Executivo Adjunto do Ministério do Meio Ambiente, Daniel Catelli.
Assista à íntegra do evento:
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