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MME participa de lançamento da Frente Parlamentar do Etanol
- Foto: Reprodução CNA
O biocombustível mais utilizado no Brasil ganhou força no Congresso Nacional com o lançamento da Frente Parlamentar do Etanol, nesta quarta-feira (23/8), no auditório da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A frente é formada por 192 deputados e 11 senadores, que tem o objetivo e o compromisso de valorizar o combustível no processo de transição energética.
O evento reuniu representantes do Congresso Nacional, empresários do setor sucroalcooleiros e sindicatos de usinas de vários estados. No encontro, ficou clara a importância que a crescente organização de frentes parlamentares têm para o avanço de causas discutidas no Congresso Nacional. A frente vai representar o apoio desses parlamentares aos projetos de lei que fomentam a produção de etanol e bioenergia.
O desenvolvimento e elaboração das políticas públicas do setor passa pelo Ministério de Minas e Energia (MME). Exemplo disso são os programas RenovaBio e o Projeto de Lei do Programa Combustível do Futuro, que visam ampliar a produção e o uso de biocombustíveis na matriz energética brasileira. No caso do RenovaBio, os principais instrumentos para a concretização da política podem ser resumidos em três eixos estratégicos: a definição das metas de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE), a certificação da produção de biocombustíveis e o Crédito de Descarbonização (CBIO).
Representando o MME no lançamento da Frente Parlamentar do Etanol, o secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Pietro Mendes, defendeu que é preciso combinar políticas públicas para atingir a transição energética e que o programa Combustível do Futuro está inserido neste contexto.
"‘O Combustível do Futuro’ tem como premissa promover ações para descarbonizar os diferentes modais de transportes. Quando falamos de veículos leves, que toca mais o setor de etanol, teremos a primeira legislação do mundo de avaliação da mobilidade sustentável de baixo carbono do poço à roda, que leva em consideração a etapa de geração de energia. Hoje, a gente olha do tanque à roda, ou seja, depois que a energia chegou ali. E o grande benefício da bioenergia é justamente na etapa da plantação, da captura de carbono que é feita pela planta. A solução é muito mais sustentável aqui e pode ser replicada em outros países com a utilização de biocombustíveis", reforçou o secretário.
Frota nacional
Hoje, 80% da frota brasileira de veículos leves é composta por veículos flex, cujas vendas alcançaram a casa dos 40 milhões de unidades ao longo dos últimos 20 anos. Já as motocicletas flex acumulam mais de 7 milhões de unidades vendidas desde 2009 e, hoje, correspondem a 40% da frota nacional sobre duas rodas.
Ao longo de quase 40 anos de uso de etanol na mobilidade brasileira, houve uma economia de 2,5 bilhões de barris equivalentes de petróleo. A preços de hoje, isso equivale a mais de 200 bilhões de dólares.
Assessoria Especial de Comunicação Social