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TRANSIÇÃO ENERGÉTICA
MME participa da inauguração do laboratório de Hidrogênio Verde da UFSC
- Foto: Mateus Mendonça/Agecom UFSC
O Ministério de Minas e Energia (MME) participou, nesta sexta-feira (25/08), da inauguração do primeiro laboratório de hidrogênio verde de Santa Catarina, construído e comandado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O laboratório foi inaugurado um dia após o lançamento do Plano de Trabalho Trienal do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2) pelo Ministério.
Para o secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento (SNTEP) do MME, Thiago Barral, que estava representando o ministro Alexandre Silveira, o laboratório será um importante centro de pesquisa, de desenvolvimento e inovação no campo do hidrogênio de baixa emissão de carbono no País.
“Enxergo neste projeto uma oportunidade e um futuro do setor energético. Acreditamos que essa equipe e essa usina pode construir um trabalho de transição energética de referência para o país”, parabenizou o secretário do MME durante o evento.
Barral lembrou ainda a atenção que o ministro Alexandre Silveira tem dado ao tema do hidrogênio de baixa emissão de carbono, com uma nova agenda de desenvolvimento econômico, social e ambiental no Brasil. “Para o ministro, o PNH2 é um marco fundamental na estratégia do Brasil para liderar a transição energética no mundo. Além de trazer mais segurança energética, uma produção mais limpa, com baixo teor de carbono associado, tem contribuído para a redução das emissões de gases de efeito estufa, alinhando-se aos compromissos ambientais internacionais assumidos pelo Brasil”, finalizou.
Participaram ainda do evento o representante do Ministério de Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), Gustavo Ramos, e a ministra-conselheira e chefe da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, Petra Schmidt. Também estiveram presentes o secretário de Estado de Ciência e Tecnologia de Santa Catarina, Marcelo Fett, o prefeito de Florianópolis, Topázio Neto, o reitor da UFSC, Irineu Manoel de Souza, o professor e coordenador do projeto Ricardo Ruther, além de representantes da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), empresa alemã que implementa os projetos da Cooperação no Brasil.
O LABORATÓRIO
O novo bloco do laboratório da UFSC tem o potencial máximo de geração de 4,1 Nm3/h (normal metro cúbico por hora) de hidrogênio verde e produção máxima de 1 kg/h de amônia. O prédio conta com três pavimentos e recebeu um investimento de R$14 milhões da cooperação Brasil-Alemanha.
A produção diária vai depender da irradiação solar e, consequentemente, da geração fotovoltaica de cada dia. Tanto a amônia quanto o hidrogênio de baixa emissão de carbono têm importante papel na descarbonização da Amazônia, pois são produzidos de forma sustentável, alinhados com as expectativas mundiais de produção e geração de energia.
O espaço conta ainda com laboratórios, salas de aula, salas de pesquisa e estação solarimétrica no terraço – onde é possível medir os parâmetros solares.
Assessoria Especial de Comunicação Social