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EÓLICAS OFFSHORE
MME ressalta as oportunidades para novas tecnologias na diversificação da matriz energética
Foto: Divulgação | MME
A diretora de Transição Energética do Ministério de Minas e Energia (MME), Karina Sousa, afirmou que o governo estuda a energia eólica offshore como uma oportunidade para explorar oportunidades de diversificação da matriz energética no Brasil. A declaração foi feita durante o painel sobre Leilões e Cessão de Área no evento Brazil Windpower, realizado em São Paulo, nesta quarta-feira (23/10).
A representante do MME ressaltou que já foram realizados alguns estudos técnicos que abordam as possibilidades de adoção da tecnologia eólica offshore no Brasil. Entre as análises já publicadas, ela destacou o "Roadmap Eólica Offshore Brasil" elaborado pela EPE em 2020, e mais recentemente em 2024 o "Cenários para o Brasil", desenvolvido em parceria com o Banco Mundial, além de estudos anteriores realizados pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), e as Notas Técnicas também elaboradas pela EPE sobre aspectos relacionados aos leilões de cessão de áreas para eólicas offshore, uma falando da limitação da área a ser cedida e a outra sobre o pagamento devido pelo uso da área.
Karina Sousa enfatizou que é fundamental a coordenação entre as instituições, além do estabelecimento de regras claras e simplificadas nos normativos, com capacidade de flexibilidade ao longo dos anos com o aprendizado, e a identificação antecipada pelo governo de áreas com menores riscos para os empreendimentos. No entanto, isso não implica na realização de um detalhamento completo ou no licenciamento antecipado.
“Identificar grandes áreas de interesse, regiões estratégicas em que foram identificados com metodologia adequada e equilibrada para maior aptidão. Essa é uma estratégia que quase todos os países em que existe um mercado offshore seguem, são identificados blocos de interesse para oferta”, pontuou Karina.
A diretora destacou que o Grupo de Trabalho das Eólicas Offshore do MME visa coordenar ações federais necessárias para o desenvolvimento da energia eólica offshore no Brasil. Entre os resultados esperados, está a publicação de um Mapa Regulatório Infralegal, que indicará os normativos e diretrizes a serem publicados ou atualizados, facilitando a cessão de áreas offshore para esses empreendimentos.
O painel contou ainda com a participação da analista de Pesquisa Energética da EPE, Amanda Vinhoza, do coordenador de Licenciamento Ambiental de Energia Nuclear, Térmica, Eólica e de Outras Fontes Alternativas do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais (IBAMA), Eduardo Wagner da Silva, e moderado pela presidente executiva da ABEEólica, Elbia Gannoum.
Assessoria Especial de Comunicação Social - MME
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