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EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
MME, ENBPar e CNI apresentam segunda fase do Programa Aliança
Foto: Ricardo Botelho | MME
O Ministério de Minas e Energia (MME), a Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresentaram, nesta quinta-feira (27/06), o Programa Aliança 2.0 de eficiência energética na grande indústria. A iniciativa ajuda as empresas interessadas a reduzir os custos operacionais, especialmente com energia, e consequentemente a diminuir as emissões de gases de efeito estufa. Nesta segunda fase serão liberados até R$ 10 milhões do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL) voltando para a indústria.
Atualmente, o setor industrial corresponde a quase 32% do consumo de energia no Brasil. De acordo com o Secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do MME, Thiago Barral, que representou o ministro Alexandre Silveira no evento, o momento é de identificar as necessidades e oportunidades para as empresas, e superar quaisquer barreiras que a indústria esteja encontrando para aderir ao programa. “A agenda de eficiência energética é uma agenda de aumento da competitividade da indústria, de fortalecimento do setor, de atração de investimentos”, pontua.
Barral também destacou que esse diálogo é uma aproximação com a alta administração do setor industrial para promover a adesão das empresas ao Programa Aliança, esclarecendo as dúvidas e estreitando a parceria com o setor. “Estamos dobrando o tamanho do programa graças aos excelentes resultados e retorno do investimento alcançados na sua primeira fase, e em linha com a visão das empresas de avançar na transição energética”, ponderou.
Nesta etapa, a meta é atender 24 plantas industriais. Cada empresa selecionada faz um aporte de R$ 400 mil e o Programa Procel aporta outros R$ 400 mil, sendo que estes recursos vão custear os trabalhos uma equipe técnica que, durante 24 meses, vai ajudar na implementação de um plano para reduzir o uso de energia. O apoio envolve os custos de pessoal e logísticos das equipes de consultores, mas principalmente a possibilidade de acessar softwares de última geração para a simulação de situações industriais, bem como o acesso a laboratórios parceiros que oferecem tecnologia de ponta para o aprimoramento dos processos industriais. Assim, os ganhos vão além dos energéticos, e acabam contribuindo para a redução de resíduos, ganhos de escala e até melhoria da qualidade dos produtos.
Durante o evento, as produtoras de aços ArcelorMittal e Gerdau assinaram declarações de intenção de adesão de novas plantas para essa segunda fase do programa. Além disso, foram esclarecidas dúvidas das empresas sobre como aderir ao programa.
A expectativa, segundo a CNI, é que as empresas economizem cerca de 210 GWh de energia elétrica e 500 TJ de combustíveis, o que equivale a uma diminuição de R$ 90 milhões ao ano em custos operacionais. Consequentemente, pode haver uma redução de 40 mil toneladas nas emissões anuais de gases do efeito estufa.
PROGRAMA ALIANÇA
O Programa Aliança é o resultado de uma parceria entre a Confederação Nacional da Indústria – CNI, a Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia e Consumidores Livres – ABRACE, o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica – Procel e as indústrias.
A iniciativa busca apoiar grandes indústrias que fazem uso intensivo de energia a reduzir os custos energéticos, aumentar a eficiência de processos e diminuir a geração de resíduos e de emissões de gases de efeito estufa. O programa contribui, portanto, não apenas para aumentar a competitividade das empresas, mas também para apoiá-las a alcançar compromissos de sustentabilidade.
Assessoria Especial de Comunicação Social - MME
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