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MME discute escopo do Programa Nacional do Hidrogênio com o setor privado
MME realizou reunião com agentes do setor privado atuantes no setor de hidrogênio no Brasil.
O Ministério de Minas e Energia (MME) realizou, nesta segunda-feira (5/7), reunião com agentes do setor privado atuantes no setor de hidrogênio no Brasil. O objetivo do encontro foi colher percepções sobre o escopo das diretrizes que possam ser consideradas no Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2). Foram apontados também eventuais gargalos observados no setor e debatido o estabelecimento de governança público-privada do programa.
A reunião contou com representantes de mais de 40 instituições que puderam expressar suas impressões acerca da estrutura do programa. A partir das contribuições dos participantes, a equipe técnica do MME irá concluir o desenho das diretrizes do PNH2.
Na ocasião, em conjunto com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o MME discutiu com o setor privado o conceito das diretrizes do programa, em um esforço para conciliar o planejamento de políticas públicas com o desenvolvimento tecnológico e do mercado.
“Nosso objetivo é criar bases para ampliação abrangente, consistente e sistematizada da indústria e do mercado de hidrogênio no Brasil, concretizando, ainda, o potencial exportador do País”, afirmou Agnes M. da Costa, chefe da Assessoria Especial de Assuntos Regulatórios do MME.
Em abril, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) determinou ao MME, em cooperação com os Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Desenvolvimento Regional, e com o apoio técnico da EPE, a apresentação de diretrizes do programa. Desde então, o MME desenvolveu um escopo baseado em seis eixos que englobam o fortalecimento das bases tecnológicas, capacitação de recursos humanos, planejamento energético, arcabouço legal-regulatório, crescimento do mercado e competitividade, e cooperação internacional.
O desenvolvimento do PNH2 está em consonância com os compromissos voluntários firmados pelo Brasil no âmbito do Diálogo em Alto Nível das Nações Unidas sobre Energia, por meio do Pacto Energético sobre Hidrogênio.
“Num momento em que países se esforçam para cumprir metas de redução de emissões e desenhar estratégias de transição energética visando uma descarbonização, o Brasil vislumbra que a sua indústria do hidrogênio pode constituir uma grande contribuição para o esforço mundial até 2050”, completa Agnes.
Acesse aqui a apresentação realizada na reunião.
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