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DIÁLOGOS DA TRANSIÇÃO
MME debate planejamento energético focado nos desafios impostos pela transição energética
Foto: Ricardo Botelho | MME
O sistema energético global continua se adaptando aos desafios da transição energética e à crescente demanda por segurança energética. Para discutir o planejamento do setor, o Ministério de Minas e Energia (MME) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) se reuniram, nesta quarta-feira (23/10), com a companhia de energia bp, com base no relatório anual da empresa.
Embora a produção de energia renovável tenha crescido, o consumo de combustíveis fósseis também se mantém forte. O secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do MME, Thiago Barral, ressaltou que o ministério tem avançado com uma visão original e ambiciosa sobre a transição energética, identificando oportunidades e lacunas nas políticas públicas e na colaboração entre os setores público e privado.
“Uma das estratégias é fortalecer as capacidades de planejamento energético, trabalhar com cenários, incertezas e identificar variáveis que impactam as decisões. Isso ajuda a minimizar arrependimentos, tanto em investimentos privados quanto em políticas públicas. Isso temos considerado na concepção do Plano Nacional de Transição Energética”, ressaltou Barral.
O secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do MME, Pietro Mendes, destacou que a missão de substituir derivados de petróleo e gás natural não é trivial. “Tendo em vista a importância que o petróleo e o gás natural continuarão a ter nos próximos anos, o que o Ministério de Minas e Energia tem feito é atacar a demanda - e não a oferta -, dos combustíveis fósseis. E fizemos isso fortalecendo o RenovaBio, aprovando o Combustível do Futuro e aumentando a participação dos biocombustíveis. Nesse contexto, garantir a segurança da nossa matriz é tão importante quanto a transição energética para o Brasil”, afirmou.
A 13ª edição do bp Energy Outlook, publicada neste ano, analisa as principais forças que afetam a demanda e a oferta global de energia, além de prever a transição energética até 2050. O relatório indica que a eliminação gradual dos combustíveis fósseis está sendo mais lenta do que o esperado, com uma demanda crescente por energia e o petróleo ainda desempenhando um papel crucial em todos os cenários.
“Um dos destaques do documento foi que as fontes renováveis de eletricidade no Brasil crescem em todos os cenários e podem ser a base para o hidrogênio de baixa emissão carbono. Além disso, a bioenergia poderá ajudar a reduzir as emissões de setores de difícil abatimento”, pontuou o economista-chefe da bp, Michel Cohen.
A discussão contou ainda com a participação do diretor de Estudos Econômicos, Energéticos e Ambientais da EPE, Thiago Ivanoski e a sócia sênior da Catavento, Bruna Mascotte.
Acesse o estudo da bp aqui.
Assessoria Especial de Comunicação Social - MME
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