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MME debate futuro da mobilidade sustentável com visões dos setores público e privado
- Foto: Ricardo Botelho / MME
O workshop Integração de Políticas de Mobilidade (RenovaBio, Mover, Proconve e PBEV), realizado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) nesta quarta-feira (4/12), debateu o futuro da mobilidade sustentável no Brasil, considerando a junção proposta pela Lei do Combustível do Futuro (14.993/24). O evento é parte de uma série de eventos que promove ampla participação social na definição do arcabouço regulatório relacionado à nova lei, sancionada em outubro.
Na abertura, o secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Pietro Mendes, destacou a importância da integração de políticas relacionadas à transição energética para o avanço das discussões. “Temos atualmente uma série de iniciativas relacionadas à descarbonização, como o Plano Clima, a Política Nacional de Transição Energética e o próprio Combustível do Futuro. Por isso, há uma necessidade de harmonização dentro de tantos fóruns e debates. Receber dos atores envolvidos as visões e preocupações é essencial, e demonstra a importância desse workshop”, afirmou.
O primeiro painel do dia contou com apresentações que expuseram as diferentes visões sobre o futuro da mobilidade sustentável, com participações da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), União Nacional do Etanol de Milho (UNEM), Rystad Energy e S&P Global.
Durante as discussões, os participantes apresentaram as suas visões sobre os caminhos para alcançar uma mobilidade mais eficiente e de baixo impacto ambiental. Entre os principais pontos abordados estiveram as rotas tecnológicas promissoras, os desafios para implementação de novas políticas e a necessidade de ações coordenadas entre os setores público e privado. Os participantes destacaram que o futuro da mobilidade depende de esforços coletivos para alinhar inovação tecnológica, sustentabilidade e acessibilidade, garantindo que o Brasil continue avançando no cumprimento de seus compromissos climáticos internacionais.
No período da tarde, especialistas do setor privado compartilharam perspectivas sobre os desafios e as oportunidades da integração de políticas. Os representantes da Anfavea, União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e Bioenergia Brasil discutiram a importância de promover ações conjuntas para maximizar o impacto das políticas de mobilidade sustentável no Brasil.
Encerrando os debates, perspectivas institucionais sobre o tema foram abordadas por representantes de Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Eles destacaram a necessidade de padronizar dados e critérios para a implementação de metas de redução de emissões e de eficiência energética no setor de transportes.
Assessoria Especial de Comunicação Social - MME
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