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MME apresenta potencial de investimentos em urânio durante seminário internacional
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MME participou do seminário “Mineração e Combustível”, que abordou a importância do uso do urânio na geração de energia. Foto - INB
“O Brasil possui recursos minerais significativos de urânio contido, o que leva o país a ocupar posição de destaque no ranking mundial”. A afirmação é da secretária-adjunta de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, do Ministério de Minas e Energia (MME), Lilia Sant’Agostino, na abertura do painel “Mineração e Combustível”, que abordou a importância do uso do urânio na geração de energia. O evento virtual, realizado em 29/08, foi o Nuclear Trade & Technology Exchange - NT2E 2021, promovido pela Associação Brasileira para Desenvolvimento Atividades Nucleares (ABDAN).
No painel, foram debatidos temas referentes ao mercado mundial de urânio, as perspectivas para produção de concentrado de urânio e o levantamento geológico dos depósitos desse minério no Brasil. As discussões também se voltaram para a mineração sustentável, com foco no caso Santa Quitéria, no Ceará, onde o minério se encontra associado ao fosfato e será obtido como subproduto.
Segundo Lilia Sant’Agostino, as discussões relacionadas às reservas de minério no Brasil conduziram à proposta de ações para dinamização da produção de urânio, apontada pela Política Nuclear Brasileira, editada em 2018. As pesquisas e lavras de minérios de urânio são conduzidas pelas Industrias Nucleares Brasileiras (INB), e para esta dinamização é fundamental a entrada de outros atores, com aporte de investimentos que possibilitem a ampliação de pesquisas geológicas e o desenvolvimento de novos depósitos minerais para parcerias com a INB.
A produção de concentrado de urânio está presente na Bahia e a expectativa é de que se estenda ao Ceará a partir de 2024. Merece destaque o potencial deste minério na região Norte, mais especificamente, em Pitinga (Amazonas). Nesta região, o urânio está associado a outros minerais, assim como no estado do Pará. Estima-se que os recursos sejam ainda maiores que os conhecidos e reportados, já que menos de um terço do território brasileiro foi alvo de pesquisas minerais, desenvolvidas até a década de 1990.
No seminário, foi registrada a participação de Marcio Remédio, diretor de Geologia e Recursos Minerais da Companhia de Recursos Minerais (CPRM), Rogério Mendes Carvalho, diretor de Recursos Minerais da INB, David Doerksen, vice-presidente de marketing da CAMECO, e Rodolfo Galvani Junior, presidente da Galvani Chemical Industry.
SIEN
Com 12 edições consecutivas desde 2012, o SIEN é o maior e mais antigo seminário do setor nuclear, voltado para discussão de conteúdo estratégico para o desenvolvimento nuclear brasileiro. Neste ano, o SIEN contou com a participação de mais de 1900 inscritos, separados em mais de 30 painéis, durante três dias de evento. Participaram do seminário representantes do setor nuclear e das principais entidades técnicas e profissionais do segmento de energia.
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