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MME apresenta eficiência brasileira em relação à energia renovável na COP-26
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MME apresenta eficiência brasileira em relação à energia renovável na COP-26
No “dia da energia” da 26ª reunião da Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-26), representantes do Ministério de Minas e Energia (MME), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e de concessionárias de distribuição de energia elétrica participaram, nesta quinta-feira (04/11), de painéis sobre as principais iniciativas do Brasil na ampliação da matriz energética, com foco no desenvolvimento e uso de energias renováveis.
Confira o que foi debatido, com as apresentações e o vídeo completo do evento ao final do texto. A COP-26 é oportunidade ímpar para reforçar a visão do Brasil sobre a transição energética global e promover oportunidades que se abrem em termos de parcerias e investimentos em energia limpa e renovável no país.
Painel - Brasil: País de energia limpa
A chefe da Assessoria Especial em Assuntos Regulatórios do MME, Agnes da Costa, e o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Thiago Barral, destacaram as matrizes energética e elétrica do Brasil. O país tem uma das matrizes elétricas mais limpas do mundo, com 84% de fontes renováveis. A fonte hídrica é a mais utilizada, seguida por eólica, biomassa, biogás e solar.
O presidente da EPE mostrou resultados das políticas do setor, que já têm possibilitado a transição energética no Brasil há várias décadas, chamando atenção também para novas diretrizes estruturantes que darão continuidade nesse movimento. Segundo ele, esse resultado pode ser visto nos Plano Nacional de Energia 2050 (PNE 2050), no Plano Decenal de Energia 2030 (PDE 2030) e no Balanço Energético Nacional. “Em nosso plano de dez anos, no PDE 2030, vemos um destaque para o crescimento das instalações de usinas eólicas, o dobro do que temos hoje, e também o crescimento da energia solar, com uma contribuição importante”, disse.
Barral também mencionou o compromisso voluntário e internacionalmente declarado do Governo Federal com as metas do Programa Nacional de Biocombustíveis (Renovabio) e as iniciativas do Programa Nacional de Hidrogênio (PNH2), como duas estratégias para a descarbonização do Brasil e do mundo.
Confira a apresentação de Thiago Barral.
Painel - Brasil: o País em que a eficiência energética já é realidade no setor elétrico
A eficiência energética foi o assunto abordado no segundo painel no pavilhão brasileiro, que contou novamente com a participação de Agnes da Costa, além do diretor do Departamento de Desenvolvimento Energético do MME, Carlos Alexandre Pires, e do diretor do Departamento de Estudos Econômicos da EPE, Giovani Machado.
Carlos Alexandre detalhou o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), coordenado pelo MME. O programa é responsável por promover o uso eficiente da energia elétrica em diversos segmentos da economia, que ajudam o país a economizar energia elétrica e que geram benefícios para toda a sociedade, combatendo o desperdício.
Já Giovani Machado abordou a relação do Brasil em termos de eficiência energética mundial. “O país está entre os melhores do mundo no ponto de vista de eficiência do setor elétrico no centro de transformação”, destacou.
Confira a apresentação de Carlos Alexandre Pires
Confira a apresentação de Giovani Machado.
Painel - Mais Luz para a Amazônia
Por fim, o terceiro painel fez referência ao Programa Mais Luz para a Amazônia, criado pelo MME com objetivo de promover o acesso à energia elétrica para os cidadãos localizados em regiões remotas da Amazônia Legal, visando o desenvolvimento social e econômico destas comunidades.
Foi apresentado o vídeo divulgado no Diálogo em Alto Nível da ONU sobre Energia e representantes do MME e das distribuidoras de energia na Amazônia debateram os potenciais e desafios do programa, que representa a última fronteira da universalização do acesso à energia elétrica no Brasil, contribuindo para o Brasil atingir o objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7. O painel teve a participação de Agnes da Costa, do diretor do Departamento de Políticas Sociais e Universalização do Acesso à Energia Elétrica do MME, Paulo Cerqueira, do diretor de Regulação da Energisa, Fernando Maia, e da gerente de geração da Equatorial Energia, Giorgiana Pinheiro.
De acordo com Paulo Cerqueira, a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), conhecido como o fundo setorial do setor elétrico, é de suma importância para a Amazônia, pois permite o acesso de toda a população ao serviço público de distribuição de energia elétrica. “O fundo é essencial para o Mais Luz para a Amazônia, para que os custos de investimentos em comunidades distantes não sejam repassados para a tarifa do consumidor”, explicou.
Para Fernando Maia, o acesso às comunidades é a parte mais difícil do programa. Mas afirma que é preciso garantir energia à população, mesmo com a dificuldade no transporte. “Não basta levar energia, é importante garantir que essa população tenha a energia mantida por todo tempo”, disse. “É uma forma de promover inclusão energética por meio do setor de energia no Brasil”, concluiu Agnes da Costa.
Confira o vídeo divulgado no Diálogo em Alto Nível da ONU sobre Energia
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