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Matriz elétrica brasileira é a mais renovável entre os BRICS
O Brasil é o país com a maior participação de energia renovável na matriz de geração elétrica (não inclui importação) dentro do grupo conhecido como BRICS, que inclui também Rússia, Índia, China e África do Sul. De acordo com o relatório “Energia no Bloco dos BRICS” (agosto de 2015), as fontes renováveis representaram 73% da geração de energia elétrica do país, em 2014. Nos demais países do grupo, este percentual varia de 2% (no caso da África do Sul) a 22%, na China.
Na complementação das fontes renováveis, os combustíveis fósseis, os principais emissores de CO2, acabam tendo papel quase secundário na matriz de geração elétrica brasileira, com apenas 22% de participação, enquanto a África do Sul, China e Índia apresentam mais de 75% de fósseis, e a Rússia, 66%.
Ainda, de acordo com o relatório, a participação de energia renovável na oferta interna de energia – toda energia necessária para movimentar a economia de um país - dos BRICS é de 14,2%, enquanto na média mundial as renováveis representam 13,6%. No Brasil, a oferta interna de energia conta com 39% de renováveis, quase três vezes o indicador mundial.
EMISSÕES DE CO2
A maior presença de renováveis nas matrizes brasileiras proporciona ao país a menor relação entre a emissão de dióxido de carbono e a oferta interna de energia, com 1,59 tonelada de CO2 emitida por tonelada de energia consumida (tCO2/tep). Os indicadores nos demais países do bloco ficam acima de 2,00 tCO2/tep. O indicador médio dos BRICS, de 2,54 tCO2/tep, supera em 9% o mundial, de 2,34 tCO2/tep. Assim, o Brasil se destaca como um país com baixa intensidade de emissão de dióxido de carbono pelo uso de energia.
Ascom/Layse Lacerda
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