Luz Para Todos é considerado exemplo de universalização da energia

A universalização do acesso à energia elétrica está prestes a ocorrer no Brasil. Até o momento, 99,8% dos lares brasileiros têm instalações elétricas. O Luz Para Todos, programa lançado em 2003, foi um dos mecanismos que possibilitaram o combate à pobreza energética. Os desafios em atender os cidadãos ainda não incluídos foi o tema do painel ‘O papel da distribuição para a inclusão energética’, que fez parte do Fórum Distribuição de qualidade para inclusão e transição energética, nesta quarta-feira (17/4), em Brasília. O evento foi promovido pela Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia.

Durante o evento, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, relembrou a importância das políticas elaboradas pelo Governo Federal para universalizar o acesso à eletricidade. “Com o Luz Para Todos, lançado no primeiro governo do presidente Lula, estamos com quase 100% dos lares já abastecidos por energia elétrica. A pobreza energética está praticamente eliminada, contando agora com a ajuda de sistemas off grid, que são independentes das extensões de rede, em localidades remotas da Amazônia Legal. O segundo desafio é levar mais força, com redes trifásicas para a agricultura, que é uma potencialidade para o Brasil”, avaliou.

Entre os destaques elencados por Solange Ribeiro, vice-presidente de Regulação, Institucional e Sustentabilidade da Neoenergia e vice-presidente do Pacto Global da ONU, estão as ações voltadas para beneficiar consumidores de baixa renda. “Luz Para Todos é um gol de placa. A pobreza energética faz com que as pessoas tenham uma péssima qualidade de vida”, disse. Além da inclusão energética, a executiva falou sobre a necessidade de promover programas de incentivo à compra de eletrodomésticos mais eficientes.

 A trajetória de universalização da energia elétrica passou por contextos muito diferentes da realidade atual brasileira. O CEO da distribuidora Light, Alexandre Nogueira Ferreira, relembrou o período antes do Luz Para Todos. “O desafio foi dado no início dos anos 2000, após as privatizações dos anos 1990. Foi um projeto de muito sucesso, com o Brasil se tornando um exemplo mundial. E esse acesso universal à eletricidade vai ocorrer nos próximos anos, como o ministro Alexandre Silveira pontuou”, resumiu.

 Além da universalização da energia, a estabilidade e segurança jurídica são elementos fundamentais para o sucesso do setor elétrico. A presidente do Conselho Nacional de Consumidores de Energia Elétrica, Rosimeire Costa, comemorou o anúncio feito pelo ministro durante o evento. “Saímos daqui com uma segurança maior, informando para o mercado e à imprensa de que a renovação das concessões será feita”, comemorou.

Assessoria Especial de Comunicação Social - MME
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