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MINERAIS ESTRATÉGICOS
Fundo de Minerais Críticos deve destinar até R$ 1 bilhão para pesquisa de minerais estratégicos para a transição energética e segurança alimentar
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou, nesta quarta-feira (2/10), o consórcio responsável pela gestão do Fundo de Minerais Críticos. A iniciativa conta com apoio do Ministério de Minas e Energia (MME) e busca apoiar projetos nas áreas de pesquisa, desenvolvimento, implantação e operação de ativos minerários voltados para a transição energética e fertilizantes, que são temas prioritários do governo federal. Este é o primeiro Fundo de Investimento em Participações (FIP) do BNDES focado na mineração.
A expectativa é que, com o lançamento do fundo pelo BNDES, outros investidores contribuam com a iniciativa que pretende mobilizar mais de R$ 1 bilhão em recursos. Os investimentos devem ser direcionados a até vinte empresas júnior e de médio porte que atuem na pesquisa mineral, desenvolvimento e implantação de novas minas de minerais estratégicos no Brasil. A gestão do fundo ficará a cargo das gestoras Ore Investments e JGP BB Asset, com previsão de início dos investimentos nas empresas a partir de março de 2025.
Para o Secretário Nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral, Vitor Saback, o lançamento do fundo representa uma oportunidade de expansão de negócios. "O Brasil é um grande expoente em reserva de minerais estrategicos, com possibilidade de expandirmos ainda mais. Esse fundo será de grande importância para expandirmos também nossa produção, ajudando o mundo na transição energética e a localidade onde os empreendimentos estão inseridos, com emprego, renda e desenvolvimento", afirmou.
O fundo irá apoiar empresas brasileiras e também empresas com sede no exterior que possuam 90% de suas operações no Brasil. Além disso, o FIP terá como prioridade minerais estratégicos para a transição energética e descarbonização, como cobalto, cobre, estanho, grafite, lítio, manganês, terras raras, platina, molibdênio, nióbio, níquel, silício, tântalo, titânio, tungstênio, urânio, vanádio e zinco. Fosfato, potássio e remineralizadores, minerais essenciais para a fertilidade do solo, também serão contemplados.
Assessoria Especial de Comunicação Social - MME
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