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Emissão de CO2 pelo uso de energia na América do Sul é menor do que média mundial
A América do Sul apresentou, em 2014, indicador de emissões de CO2 pelo uso de energia de 1,84 tonelada de CO2 por tonelada de energia consumida (tCO2/tep), valor menor do que a média mundial (2,34 tCO2/tep). A grande participação de energias renováveis na matriz energética do subcontinente contribui para esse resultado, segundo o boletim “Energia na América do Sul”, produzido anualmente pela Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia.
Na matriz da oferta interna de energia (OIE) da América do Sul – soma da energia necessária para movimentar as economias dos países latino-americanos -, a proporção das fontes renováveis é de 29%, mais que o dobro da média mundial, de 13,6%. O Brasil, com 39% de renováveis em sua matriz de energia, tem forte influência no indicador da região. Em termos de tonelada média equivalente de petróleo (tep), a América do Sul consumiu 169 milhões de tep de energia de fontes renováveis em 2014, equivalentes a 9,1% das renováveis do mundo.
Brasil tem capacidade de gerar metade de toda eletricidade da América do Sul.
De toda potência instalada na América do Sul, que alcançou 268 GW em 2014, o Brasil responde por metade (133,9 GW). Já na capacidade instalada de refino da América do Sul, de 5.427 mil barris por dia (bbl/dia), o Brasil responde por 43,3% (2.352 mil bbl/dia).
Superávit comercial de energia
A América do Sul produziu 5,7% e consumiu 4,3% da energia mundial em 2014, o que torna a região exportadora líquida de energia. Com vendas líquidas de cerca de 180 Mtep para países fora da região, o superávit foi de 30% sobre as necessidades totais de energia.
Ascom/Layse Lacerda
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