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BALANÇO 2023
Em 2023, MME trabalhou para criar cenário nacional favorável para investimentos
O Ministério de Minas e Energia (MME) trabalhou em 2023 para construir um setor mineral ainda mais forte e rico. Atualmente, a mineração é responsável por 4% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. A expectativa é de que esse número aumente significativamente nos próximos anos.
Com a transição energética e os minerais estratégicos, que são abundantes no território brasileiro, o setor será alavancado. Atualmente o país detém a sétima maior reserva mundial de lítio e a terceira maior de terras raras, níquel e grafita, além de ter mais de 11 milhões de toneladas de cobre, 16 milhões de nióbio e 540 milhões de toneladas de silício.
No início do segundo semestre, o país enviou a primeira remessa, com 15 mil toneladas, de lítio verde. Extraído do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, o mineral com padrão triplo zero (sem carbono, sem rejeitos e sem químicos nocivos) foi exportado para confecção de baterias de carros elétricos. Essa produção inseriu o Brasil no radar mundial e nos definiu como produtor líder ambiental de insumo tecnológico industrial de lítio dentro das cadeias globais para baterias.
A viabilidade do aproveitamento do lítio nacional atraiu outros empreendedores ligados à exploração do mineral ao território nacional.
Também em 2023, projetos de terras raras foram anunciados. Em Poços de Caldas (MG), a empresa Meteoric Resources NL anunciou um investimento de R$ 1 bilhão no projeto de extração de argila iônica, da onde se extrai o elemento. Outro projeto, também em Poços de Caldas, conduzido pela empresa australiana Viridis Mining, apresentou resultados que chegaram a 3.285 partes por milhão de óxidos de terras raras totais (TREO).
Com a produção mineral desses e de outros elementos crescendo exponencialmente no país, o Índice de Atratividade de Investimento, realizado pelo instituto canadense Fraser, mostrou que o Brasil subiu substancialmente na lista, estando no melhor patamar dos últimos 10 anos e à frente de outros países da América, como Argentina, Chile e Colômbia. O ranking tem o objetivo de avaliar como o potencial mineral, o conhecimento geológico e as políticas públicas influenciam nos investimentos de exploração mineral.
Segundo dados do Banco Mundial, a demanda global por lítio deve crescer 965% até 2050. A de cobalto 585%, grafita 383% e níquel 108%. Desta forma, os próximos anos serão importantes para colocar o Brasil como grande produtor e exportador de minerais.
Assessoria Especial de Comunicação Social do MME