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"Eletrobras vai dar certo e a economia vai voltar a crescer”, diz Fernando Coelho
O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho, comemorou nesta quarta-feira a oficialização de Wilson Ferreira Júnior como presidente da Eletrobras e dos novos conselheiros. Durante a cerimônia de posse de Ferreira, Coelho Filho afirmou que a economia brasileira está entrando em outro momento, com retomada dos investimentos.
“Nosso tempo é muito curto. A janela de oportunidade que nós temos para o Brasil é única. O governo vai dar certo, a Eletrobras vai dar certo, a economia vai voltar a crescer. Não é porque estamos trabalhando muito, mas é porque o povo quer que dê certo. E vai dar certo, pois estamos apontando para a direção certa", disse o ministro na cerimônia de posse de Ferreira, na sede do Ministério de Minas e Energia.
Fernando Coelho Filho disse estar “extremamente animado” com a nova composição do conselho da Eletrobras, o que marca um novo momento na empresa, no qual ela vai perseguir o melhor retorno a seus acionistas e consequentemente à sociedade, com geração de renda. Para ele, o time montado para administrar a empresa é o melhor possível, capaz de “fazer inveja” para qualquer empresa de grande porte.
“A Eletrobras voltará sim, assim que puder, a ser indutora do crescimento energético brasileiro, mas ela tem de também visar seu retorno. Não é porque é uma empresa pública que tem de topar qualquer tipo de aventuras”, disse.
Ele aproveitou para agradecer a todos da empresa e do setor elétrico e reforçou que está aberto ao diálogo e a ouvir os diversos segmentos. “Não tem com a gente sair da situação que estamos sem esforço de todos”, afirmou. “Precisamos aproveitar esse conhecimento humano espetacular que a gente tem no MME, na Eletrobras, no setor. Tenho feito esse exercício, de abrir a agenda do MME, para que a gente possa conversar mais, ouvir mais”, disse.
Concessões
Em conversa com os jornalistas ao final do evento, o ministro afirmou que agora caberá a Wilson Ferreira montar seu plano de ação, que pode ter como um das medidas a saída da empresa do ramo de distribuição. O ministro disse que Ferreira vai analisar a possível venda de outros ativos, como em sociedades de propósito específico (SPEs) que poderão reforçar o caixa da empresa.
O MME também irá submeter ao Programa de Parcerias de Investimentos ( PPI ) projetos passíveis de concessão ou investimentos, inclusive na área de petróleo e gás. Ainda este ano devem ocorrer leilões de transmissão e é possível que sejam realizados dois leilões de energia.
Sobre as seis distribuidoras não renovadas pela Eletrobras, o ministro afirmou que, a depender de formatação dos certames pelo BNDES e pelo Ministério do Planejamento, pode ocorrer leilão de alguma das empresas ainda este ano.
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