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MME NA COP 28
COP 28: MME debate a estratégia brasileira para o hidrogênio no Brasil, em Dubai
Foto: Reprodução Internet
O painel sobre a ‘Estratégia Brasileira para o Hidrogênio’, coordenado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), reuniu os principais especialistas do Brasil na COP 28, em Dubai, nesta segunda-feira (4/12), para debater o desenvolvimento e a economia do hidrogênio no Brasil. O bate-papo foi moderado pela diretora do Departamento de Transição Energética do MME, Mariana Espécie.
“O debate neste painel foi extremamente importante para a construção em termos de políticas públicas e criação de oportunidade de investimentos no país”, avaliou a diretora. “A ideia é colocar na mesa, pensar em conjunto as oportunidades que o Brasil pode seguir para desenvolver a sua economia do hidrogênio”, acrescentou.
O debate também trouxe contribuições sobre a regulação. As empresas que têm atuado no setor de energia puderam debater como estão se posicionando estrategicamente em torno do tema. “O hidrogênio pode se tornar uma nova oportunidade para o desenvolvimento industrial sob novas bases de desenvolvimento, principalmente com a lógica de ter baixa emissão de carbono”, destacou Mariana.
No Brasil, o Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2), que é hoje coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, tem a Estratégia Brasileira estabelecida no Plano de Trabalho Trienal 2023-2025 que reúne as principais ambições do Brasil em torno dessa agenda.
“As questões relacionadas ao financiamento, que são projetos que ainda são muito caros e de que forma que a gente pode destravar os investimentos para que esses projetos saiam do papel”, pontuou Mariana.
Outro ponto em destaque no debate foi a abordagem da questão da certificação do hidrogênio, que na proposta de projeto de lei que foi aprovada pela Câmara dos Deputados nesta semana. “Isso já coloca o Brasil num posicionamento internacional superimportante e que permite que o país a se adaptar para colocar os produtos brasileiros em plena disposição para os mercados internacionais, que vão muito em breve se estabelecer em torno desse novo produto que é o hidrogênio”, ressaltou o ministro do MME, Alexandre Silveira.
O debate contou com a participação de instituições públicas e privadas, da sociedade civil organizada do Brasil. O painel contou com as contribuições da diretora de Estudos do Petróleo, Gás e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Heloisa Esteves, da diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciana Costa, da vice-presidente Executiva de Governança, Riscos e Conformidade da Eletrobras, Camila Gualda, da diretora Executiva do Instituto E+ Transição Energética (Instituto E+), Rosana Santos, do Gerente de Análise e Informações ao Mercado da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Ricardo Gedra, e do coordenador adjunto de Transição Energética - Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Henrique Paiva.
Assessoria Especial de Comunicação Social do MME