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COP 27
COP 27: Itaipu apresenta ações em energia, água e clima no Pavilhão Brasil
Itaipu apresenta ações em energia, água e clima no Pavilhão Brasil - Foto: Lígia Leite Soares/Itaipu
A Itaipu Binacional apresentou, nesta quinta-feira (10/11), na Conferência Mundial do Clima (COP 27), em Sharm El-Sheik, no Egito, as ações efetivas da empresa para avanço dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). As iniciativas foram apresentadas em dois debates realizados no Pavilhão Brasil e tem como foco metas relacionadas ao oferecimento de água potável e saneamento, energia limpa e acessível e de ações contra a mudança climáticas.
Pela manhã, a empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia (MME) apresentou contribuições da Itaipu para os ODS 6, 7 e 13. A representante da empresa, Lígia Leite Soares, destacou ações integradas da empresa que auxiliam o País no cumprimento de metas da Agenda 2030. Segundo Lígia, Itaipu acompanha de perto essas metas, em conjunto com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), por meio de um projeto de territorialização dos ODS.
A iniciativa permite aos municípios terem uma radiografia das metas da Agenda 2030, facilitando a elaboração de políticas públicas locais, nas áreas social, ambiental e econômica. “Uma ferramenta para planejar ações e analisar riscos que podem ameaçar a sustentabilidade do negócio e do local, evidenciando o compromisso da Itaipu com o ODS 17”, disse Lígia.
Ela destacou também a parceria da Itaipu com o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da Organização das Nações Unidas (Undesa), que resultou na Rede Global de Soluções Sustentáveis em Água e Energia. Os estudos de caso com as contribuições da binacional a cada ODS estão disponíveis no site da empresa e da parceria.
Energias renováveis
À tarde, o superintendente de Gestão Ambiental da Itaipu, Ariel Scheffer, apresentou o painel “Fontes de Energias Renováveis”, no qual destacou ações da empresa voltadas à conservação da biodiversidade e a relação com a geração hidrelétrica. Entre elas, a conservação de mais de 100 mil hectares de Mata Atlântica, protegendo e dando longevidade ao reservatório, com uma vida útil estimada em 184 anos. “Para cada ano que conseguimos prolongar a vida útil, é garantia de manutenção do fornecimento de eletricidade para o Brasil e o Paraguai. Então, é um investimento que retorna para a empresa”, ressaltou Scheffer.
O painel também destacou o papel da hidroeletricidade como fonte estável, garantindo o fornecimento de energia quando a demanda não pode ser atendida por fontes intermitentes, como a solar e a eólica. E a complementariedade entre as fontes renováveis, especialmente entre hidro e eólica (o aumento da geração a partir dos ventos normalmente coincide com o período de menos chuvas nos reservatórios do Sul e do Sudeste).
O debate também contou com a participação da presidente da E+ Transição Energética, Rosana Santos, da assessora especial do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Roberta Cox, e do consultor da Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), Jurandir Picanso.
Brasil na COP 27
Enquanto muitos países presentes na COP 27 discutem como diminuir suas emissões, os painelistas destacaram as vantagens do Brasil ter uma matriz limpa, com 84% da geração de eletricidade a partir de fontes renováveis. Também sinalizou para o grande potencial do país na exploração do hidrogênio verde de forma mais barata e competitividade em relação a outros países.
Os painéis podem ser acessados na íntegra no canal do Ministério do Meio Ambiente no YouTube.
Assessoria de Comunicação Social