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Complexo Polimetálico de Palmeirópolis (TO) foi vendido para Perth Recursos Minerais
O Serviço Geológico do Brasil (CPRM) licitou nesta segunda-feira (21/10), no Rio de Janeiro, o primeiro projeto de mineração no âmbito do Programa de Parceria de Investimento (PPI). A Perth Recursos Minerais arrematou os direitos de exploração do Complexo Polimetálico de Palmeirópolis (TO).
Com proposta única, a empresa ofereceu 1,71% em royalties sobre a receita bruta, na fase de produção, além de R$ 15 milhões em bônus que será pago em três parcelas: R$ 1,5 milhão na assinatura do contrato, R$ 6 milhões durante o período de pesquisa e R$ 7,5 milhões na concessão de lavra. Em investimentos, são esperados mais de R$ 255 milhões, além da expectativa de geração de 2.500 empregos.
“Os recursos minerais têm papel importante na economia do país. Esse foi o primeiro de 30 projetos que vamos oferecer à iniciativa privada para estimular o desenvolvimento do setor mineral”, comemorou Esteves Colnago, diretor-presidente da CPRM.
O governador do Tocantins, Mauro Carlesse, acompanhou o leilão com o Deputado Federal Carlos Caguim e com o prefeito de Palmeirópolis, Fábio Pereira Vaz. Carlesse também comemorou o resultado do leilão. “Estávamos esperando esse projeto há 40 anos. Quero dizer aos vencedores que o Estado está à disposição para ajudar a viabilizar esse empreendimento que vai gerar empregos e desenvolver nossa região”, disse o governador.
Rob Samkman executivo da Perth Recursos Minerais, explicou que a empresa é constituída no Brasil, mas de origem australiana e capital do fundo MMH Capital, de Dubai, nos Emirados Árabes. Segundo ele, a empresa pretende fazer uma reinterpretação dos dados aerogeofísicos e geoquímicos para planejar sondagens que serão realizadas para delimitar o tamanho do depósito mineral. “Estamos animados para começar em breve os trabalhos de campo”, disse o executivo na coletiva de impressa após o leilão.
Marcio José Remédio, coordenador das ações do PPI na CPRM, avalia positivamente o leilão. Segundo ele, o resultado é o reconhecimento dos trabalhos realizados pela empresa na década de 70. “Esse projeto foi reavaliado recentemente pela equipe técnica, que aposta no seu potencial para se transformar em um empreendimento de sucesso e de desenvolvimento regional”.
O leilão foi acompanhado por representes da Secretária Especial de Parcerias de Investimentos, da Presidência da República e do Ministério de Minas e Energia.
O Projeto Palmeirópolis compreende seis processos minerários,
totalizando 6.050 ha, todos com relatórios finais de pesquisa aprovados pela Agência Nacional de Mineração. O ativo é composto por um depósito polimetálico, que contém mais de um elemento em quantidades para aproveitamento econômico, como por exemplo, zinco, cobre, chumbo e ouro.
A CPRM detém cerca de 330 direitos minerários, divididos em 30 blocos, que serão ofertados à iniciativa privada. Além do Complexo Polimetálico de Palmeirópolis (TO), outros quatro ativos minerais estão qualificados no PPI: Carvão Candiota (RS), Fosfato de Miriri (PE/PB), Cobre de Bom Jardim (GO) e Caulim do Rio Capim (PA).
*Com informações da CPRM
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