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Com PL do Combustível do futuro, mercado automobilístico deve gerar mais de 1 milhão de empregos
O Projeto de Lei do Combustível do Futuro, apresentado e assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro de Minas e Energia Alexandre Silveira, neste mês de setembro, tem o objetivo de descarbonizar a matriz energética dos transportes brasileiros, além de incentivar a industrialização e o incremento da eficiência energética dos veículos.
A previsão do mercado é de que, a partir da aprovação do PL, a indústria automobilística invista R$ 14 bilhões de reais em infraestrutura de recarga para veículos elétricos até 2035, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). O que pode gerar mais de 1,2 milhão de empregos diretos e indiretos.
Além disso, estudos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) apontam que a frota de carros elétricos do país deve ultrapassar 1 milhão de unidades até 2030, aquecendo setores como o da mineração, já que os minerais estratégicos serão utilizados para a confecção das baterias para os carros elétricos.
“Além de implementarmos fonte de energia limpa na frota de veículos, iremos impulsionar diversos setores, como o da mineração, que terá seu potencial ainda mais explorado. Transição energética é geração de emprego, é geração de renda. É inclusão. É o Brasil trilhando a liderança de energias limpas e renováveis no mundo para salvaguardar o planeta”, afirma o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
O mercado estima, ainda, que o consumo anual da frota de veículos elétricos alimentados por bateria, até 2030, seja de, aproximadamente, 4,4 TWh, montante que representará de 0,5% a 1,5% do consumo elétrico brasileiro. Além disso, haverá a redução de 3 a 5 bilhões de litro de gasolina por ano.
Assessoria Especial de Comunicação Social