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Brasil apresenta nos EUA projetos promissores para investimentos estrangeiros no Brasil
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Na capital norte-americana aconteceram reuniões com dirigentes do governo americano, investidores e empresários. Foto - Saulo de Vargas
Durante viagem aos Estados Unidos em agosto, comitiva do Ministério de Minas e Energia (MME) apresentou projetos e oportunidades de investimentos no Brasil a autoridades norte-americanas e investidores estrangeiros, em Washington e Nova York.
Na capital norte-americana, o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, se reuniu com o secretário interino do Departamento de Energia dos EUA, David Turk. Na pauta do encontro, a transição energética e as políticas para atração de investidores considerando a participação da indústria. Bento Albuquerque pontou a importância do intercâmbio entre os países em matéria de energia renováveis, transição energética e engajamento da indústria.
Acompanharam o ministro o secretário executivo-adjunto do MME, Bruno Eustáquio, o assessor internacional do MME, Christian Vargas, o assessor do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Alexandre Nina, e o representante da Embaixada do Brasil em Washington, Renato Gurgel. O resultado da reunião será oficializado pelos canais de comunicação do MRE.
A comitiva também se encontrou representantes de empresas dos setores de petróleo, gás, biocombustíveis, energia e mineração, de diversos países. Na ocasião, ao lembrar que em 2020, cerca de 26% de toda a entrada de capital estrangeiro se deu no setor de minas e energia, Bruno Eustáquio mostrou o quanto o Brasil tem atraído o capital estrangeiro, decorrente da confiança construída a partir das políticas desenvolvidas pelo MME em plena articulação com o Congresso Nacional e órgãos de controle, como o caso do Tribunal de Contas da União (TCU).
Ao se pronunciar para as maiores empresas mundiais, ressaltou os compromissos assumidos pelo ministro Bento Albuquerque, com destaque para, entre outros: a capitalização da Eletrobras; a realização dos leilões de transmissão e de energia nova com inserções de novas fontes; a abertura do mercado de gás; a Cessão Onerosa e demais leilões realizados; e os ativos minerários transferidos para o parceiro privado via Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e Agência Nacional de Mineração (ANM). Ele também citou os programas que tratam da transição energética como o Renovabio, o Programa Nacional de Hidrogênio e o programa Combustível do Futuro.
Brasil, protagonista mundial
“Temos consistência e coerência entre planejamento, política e regulação, sendo o planejamento o grande norteador dessa agenda de médio e longo prazo”, enfatizou Bruno Eustáquio. Ele reforçou a expectativa do Brasil se tornar, nos próximos dez anos, o protagonista mundial na produção e exportação de petróleo e gás, mantendo a renovabilidade da matriz. “Nossa matriz elétrica crescerá 50 GW até 2021. Neste mesmo período experimentaremos, em especial, um crescimento de eólica e a solar, em termos de capacidade, quando comparado com 2021 da ordem de 88% e 148%, representando cerca 27% da participação na matriz em 2030”, realçou o secretário adjunto.
Bruno Eustáquio destacou aos empresários, a estimativa de investimentos em torno de US$ 527 bilhões, até 2030, sendo 84% desse total nas áreas de petróleo, gás e biocombustível e, 16%, em energia elétrica. Ele realçou o crescimento de 23% no setor de transmissão, com uma larga diversificação na participação de empresas nos leilões, e o importante salto na produção de petróleo e gás natural. O destaque ficou para o petróleo, “Esperamos que o Brasil alcance 5,3 milhões de barris/dia até 2030. A produção hoje é de 2,9 milhões de barris/dia. Vamos crescer a produção de óleo em 83%, e praticamente, mais do que dobrar a produção de gás natural (116%), observando o novo mercado de gás”, garantiu Bruno Eustáquio.
Minerais estratégicos
Para o setor mineral, a expectativa de investimentos é da ordem de US$ 38 bilhões nos próximos 5 anos. Neste contexto, ainda em Washington, houve reunião com a secretária do Departamento de Estado do Natural Resources Bureau, Anna Shpitsberg, sobre minerais estratégicos/críticos. A conversa girou em torno do acordo Brasil/EUA na implementação de um trabalho de avaliação econômica do setor mineral brasileiro, e segundo Bruno Eustáquio foi muito importante para consolidar o processo de operacionalização da produção desses subsídios oriundos desse acordo, que irão alimentar o planejamento para o setor da mineração.
Encontro com empresários em Nova York
Em Nova York, a comitiva se reuniu com representantes da XP Investimentos, BTG Pactual, Pinebridge, Compass Group, JP Morgan, entre outras. O encontro contou com a participação da diretora financeira da Eletrobras, Elvira Presta, que apresentou um panorama sobre o processo de capitalização da empresa, destacando o perfil da empresa; gestão de ativos; a performance em 2021; o processo de turnaround; governança e sustentabilidade; a visão estratégica e os principais marcos da capitalização. Releva destacar, também, a participação da Agência de Promoção APEX, com o Diretor Lucas Fiuza. O secretário Bruno Eustáquio, apresentou as conquistas com relação à modernização do setor elétrico; o Novo Mercado de Gás; a carteira de ativos do MME e sobre a agenda do Congresso Nacional nas tramitações referentes aos setores relacionados ao MME (petróleo e gás e mineração).
Ainda em Nova York, a agenda com a Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos contou com representantes de investidores, Organização das Nações Unidas (ONU), academia e bancos. Na ocasião, a abertura do novo mercado de gás, as mais recentes regulamentações, bem como a agenda da mineração foram discutidas. Os representantes do MME, APEX e MRE também se reuniram com a Terra Power, momento em que tiveram uma apresentação sobre o programa de reatores avançados que consideram, demonstração tecnológica, cadeia de suprimento, criação de empregos e redução de emissões com diversos potenciais de aplicação.
“Fortalecemos o compromisso e a consistência entre os processos decisórios de elaboração de políticas, boas práticas de governança, busca incessante pela melhoria contínua na interação com os agentes, transparência e previsibilidade, e observância a todos os guidelines da transição energética. Foi, sem dúvida alguma, uma agenda muito produtiva, e que certamente nos trará frutos para um futuro promissor no que tange às novas perspectivas e novos horizontes de investimentos estrangeiros no Brasil”, destacou Eustáquio.
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